Nova York, 27 jul (EFE).- O ator Al Pacino voltará aos palcos da Broadway com a obra "O Mercador de Veneza", do dramaturgo inglês William Shakespeare, informou nesta terça-feira o jornal "New York Times".
Pacino já encena a peça desde junho no festival Shakespeare in the Park, realizado anualmente no teatro ao ar livre do Central Park, e sua atuação tem recebido ótimas críticas.
Na Broadway, Pacino continuará dando vida ao judeu Shylock, personagem que já tinha representado na versão cinematográfica da obra lançada em 2004.
Segundo a produtora Public Theater, responsável pelo Shakespeare in the Park, "O Mercador de Veneza" será encenado no teatro Broadhurst entre 19 de outubro e 9 de janeiro.
Da agência EFE.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Who wrote shakespeare?
ESte vídeo é interessante assistir porque muitos se especulam sobre quem escreveu as obras de Shakespeare.. Se ele realmente existiu ou não.
Tirem as suas próprias conclusões... e digam aqui para nós.
Até !
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Recado
Oi gente,
Desculpe pela demora para postar mais coisas, mas essa semana estou estudando muito para as minhas provas...
Em breve, eu voltarei com tudo!!
beijos.
Desculpe pela demora para postar mais coisas, mas essa semana estou estudando muito para as minhas provas...
Em breve, eu voltarei com tudo!!
beijos.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Soneto 29
Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Hamlet -Part III
Como eu havia falado, aí está a terceira parte de Hamlet versão animada da BBC. Vejam e comentem... E também leiam a peça, assim poderemos comentar. Recomendo também ler os ensaios de Harold Bloom sobre Hamlet.
Até breve.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Hamlet part II
SE gostaram da primeira parte da versão animada da BBC de Hamlet, aí está a segunda parte! Amanhã eu coloco a terceira.
Enjoy it!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Um sonho de verão
ESte texto foi extraído so site: http://www.publico.pt/Cultura/um-sonho-nao-de-shakespeare-dos-dias-de-hoje_1445031
Costuma ser assim com o Teatro Praga - o desejo de encenar uma peça nasce de uma ideia e não de um texto. E, já no palco, o teatro (ou a forma que toma essa ideia) é apresentado como "uma arte que pode ser qualquer coisa": textos de várias épocas juntos, com música ou dança e voz. Textos clássicos com vídeo, música barroca e dança hip-hop, como acontece em Sonho de Uma Noite de Verão, que a companhia apresenta hoje e amanhã (21h00) no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB).
É a terceira peça do Teatro Praga como companhia associada do CCB, depois de Padam Padam no Pequeno Auditório, em Setembro de 2009, e de Oil ain"t all, Jr, em Março deste ano na Sala de Ensaio. Se, na primeira, o mundo era reduzido a cinzas e, na segunda, o grupo apresentava um western spaghetti em que tudo era resolvido à lei da bala, nesta terceira e última peça na parceria com o CCB as variadas partículas que compõem o espectáculo resultam num "musical contemporâneo com música barroca". É esta a definição encontrada pelo dramaturgo José Maria Vieira Mendes, um dos cinco artistas permanentes da companhia, que trabalha sem um director ou encenador, para que os actores sejam ao mesmo tempo criadores.
Com a orquestra dos Músicos do Tejo, solistas e o Grupo Vocal Olisipo, que interpretam árias do musical The Fairy Queen, de Henry Purcell, é a maior produção alguma vez posta em cena pelo Teatro Praga.
Amor e desencontros
Como na peça de Shakespeare, Hérmia está apaixonada por Lizandro, mas foi prometida a Demétrio. Este é amado por Helena, que, por sua vez, é rejeitada por ele.
A exaltação do amor e os sentimentos desencontrados levam as quatro personagens para uma floresta onde, como que por magia, é encontrado o caminho (ou a solução). Também aqui há essa viagem entre um lugar onde começam os problemas (a cidade) e outro, mágico, onde se alcança a paz (a floresta) para depois se voltar à cidade onde se celebra a felicidade e o casamento, explica José Maria Vieira Mendes.
Este é um espectáculo de impacto visual e elogio ao poder, como em The Fairy Queen, cujo libretto adapta a comédia de amores de Shakespeare. Na época de Purcell, o poder era o rei, representado pelo sol.
Assim, este Sonho... do Teatro Praga tinha, também ele, de ser um espectáculo de elogio ao poder. Passou a ser esta a ideia, que nasceu da proposta do texto de Shakespeare apresentada pelo CCB, e em torno da qual o espectáculo foi criado.
Mas que poder elogiar? Um poder do nosso tempo. E quem é ele, hoje? - questionaram-se os elementos da companhia. "O poder somos nós", assumiram. "Somos subsidiados pelo Estado e estamos numa sala do poder. Achamo-nos herdeiros do The Fairy Queen de Purcell."
A peça estreou em 1692 para celebrar a restauração da monarquia inglesa. "Foi um espectáculo pensado para a corte, feito ao gosto da época, para os membros da corte se divertirem, participarem também", diz José Maria Vieira Mendes. "Eram espectáculos vistosos, com fontes gigantescas, animais exóticos e em que todo o tipo de maquinaria era convocado para ter impacto visual."
Também esse lado visual o Teatro Praga quis transpor para o palco. E, sendo o poder, entraram no jogo do poder. Convidaram aqueles que acharam que deviam ter poder - outros artistas - e fizeram o que o poder faz - comissariar projectos. Deram momentos ou espaços da cena a artistas plásticos como Vasco Araújo, João Pedro Vale, Catarina Campino, entre outros, a uma bailarina de hip-hop, Leo Ramos, e a um coreógrafo e professor de dança, Vicente Trindade, que apresenta no final uma coreografia de dança barroca.
Barroco contemporâneo
Como na peça de Shakespeare, há uma peça dentro da peça - a lenda de Píramo e Tisbes -, mas aqui interpretada por um grupo de jovens actores, The End of Irony. A inspiração, dizem, veio de um pequeno filme disponível no YouTube, em que John Lennon e Paul McCartney parodiam essa cena dentro da peça de Shakespeare.
A comédia é levada ao extremo. A inspiração a partir de Shakespeare (quase) acaba aqui. O que temos, resume o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, é "uma semi-ópera", definitivamente uma comédia de amores do nosso tempo, em que os problemas amorosos podem ser os desencontros, mas no sentido da dificuldade de chegar ao outro.
As cenas de música e árias de ópera alternam com as de representação. E muitas destas passam-se no fundo do palco, numa sala verde (como o Green Room onde estão os artistas-convidados antes de entrarem para o palco de grandes galas televisivas, como o Festival da Eurovisão ou os Globos de Ouro). Quando representam nessa sala verde, fechada, os actores e actrizes são filmados por uma equipa de vídeo. E o teatro, por imagens, passa a ser um filme projectado em tempo real numa grande tela translúcida que deixa, ao mesmo tempo, vislumbrar o que acontece noutros cantos do palco.
Nessa sala ou, quando a cena transborda para fora dela, Hérmia, Lizandro, Demétrio e Helena confessam-se, desesperam, questionam sentimentos e relações. Revelam-se nos diálogos - querem muito ser felizes, fugir à solidão, e transformam os nervos à flor da pele em palavrões - ou nas árias de Purcell, semelhantes às originais, truncadas ou transformadas (com palavras de Björk e de Chico Buarque, e referências a mensagens de amor pela Internet).
Costuma ser assim com o Teatro Praga - o desejo de encenar uma peça nasce de uma ideia e não de um texto. E, já no palco, o teatro (ou a forma que toma essa ideia) é apresentado como "uma arte que pode ser qualquer coisa": textos de várias épocas juntos, com música ou dança e voz. Textos clássicos com vídeo, música barroca e dança hip-hop, como acontece em Sonho de Uma Noite de Verão, que a companhia apresenta hoje e amanhã (21h00) no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB).
É a terceira peça do Teatro Praga como companhia associada do CCB, depois de Padam Padam no Pequeno Auditório, em Setembro de 2009, e de Oil ain"t all, Jr, em Março deste ano na Sala de Ensaio. Se, na primeira, o mundo era reduzido a cinzas e, na segunda, o grupo apresentava um western spaghetti em que tudo era resolvido à lei da bala, nesta terceira e última peça na parceria com o CCB as variadas partículas que compõem o espectáculo resultam num "musical contemporâneo com música barroca". É esta a definição encontrada pelo dramaturgo José Maria Vieira Mendes, um dos cinco artistas permanentes da companhia, que trabalha sem um director ou encenador, para que os actores sejam ao mesmo tempo criadores.
Com a orquestra dos Músicos do Tejo, solistas e o Grupo Vocal Olisipo, que interpretam árias do musical The Fairy Queen, de Henry Purcell, é a maior produção alguma vez posta em cena pelo Teatro Praga.
Amor e desencontros
Como na peça de Shakespeare, Hérmia está apaixonada por Lizandro, mas foi prometida a Demétrio. Este é amado por Helena, que, por sua vez, é rejeitada por ele.
A exaltação do amor e os sentimentos desencontrados levam as quatro personagens para uma floresta onde, como que por magia, é encontrado o caminho (ou a solução). Também aqui há essa viagem entre um lugar onde começam os problemas (a cidade) e outro, mágico, onde se alcança a paz (a floresta) para depois se voltar à cidade onde se celebra a felicidade e o casamento, explica José Maria Vieira Mendes.
Este é um espectáculo de impacto visual e elogio ao poder, como em The Fairy Queen, cujo libretto adapta a comédia de amores de Shakespeare. Na época de Purcell, o poder era o rei, representado pelo sol.
Assim, este Sonho... do Teatro Praga tinha, também ele, de ser um espectáculo de elogio ao poder. Passou a ser esta a ideia, que nasceu da proposta do texto de Shakespeare apresentada pelo CCB, e em torno da qual o espectáculo foi criado.
Mas que poder elogiar? Um poder do nosso tempo. E quem é ele, hoje? - questionaram-se os elementos da companhia. "O poder somos nós", assumiram. "Somos subsidiados pelo Estado e estamos numa sala do poder. Achamo-nos herdeiros do The Fairy Queen de Purcell."
A peça estreou em 1692 para celebrar a restauração da monarquia inglesa. "Foi um espectáculo pensado para a corte, feito ao gosto da época, para os membros da corte se divertirem, participarem também", diz José Maria Vieira Mendes. "Eram espectáculos vistosos, com fontes gigantescas, animais exóticos e em que todo o tipo de maquinaria era convocado para ter impacto visual."
Também esse lado visual o Teatro Praga quis transpor para o palco. E, sendo o poder, entraram no jogo do poder. Convidaram aqueles que acharam que deviam ter poder - outros artistas - e fizeram o que o poder faz - comissariar projectos. Deram momentos ou espaços da cena a artistas plásticos como Vasco Araújo, João Pedro Vale, Catarina Campino, entre outros, a uma bailarina de hip-hop, Leo Ramos, e a um coreógrafo e professor de dança, Vicente Trindade, que apresenta no final uma coreografia de dança barroca.
Barroco contemporâneo
Como na peça de Shakespeare, há uma peça dentro da peça - a lenda de Píramo e Tisbes -, mas aqui interpretada por um grupo de jovens actores, The End of Irony. A inspiração, dizem, veio de um pequeno filme disponível no YouTube, em que John Lennon e Paul McCartney parodiam essa cena dentro da peça de Shakespeare.
A comédia é levada ao extremo. A inspiração a partir de Shakespeare (quase) acaba aqui. O que temos, resume o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, é "uma semi-ópera", definitivamente uma comédia de amores do nosso tempo, em que os problemas amorosos podem ser os desencontros, mas no sentido da dificuldade de chegar ao outro.
As cenas de música e árias de ópera alternam com as de representação. E muitas destas passam-se no fundo do palco, numa sala verde (como o Green Room onde estão os artistas-convidados antes de entrarem para o palco de grandes galas televisivas, como o Festival da Eurovisão ou os Globos de Ouro). Quando representam nessa sala verde, fechada, os actores e actrizes são filmados por uma equipa de vídeo. E o teatro, por imagens, passa a ser um filme projectado em tempo real numa grande tela translúcida que deixa, ao mesmo tempo, vislumbrar o que acontece noutros cantos do palco.
Nessa sala ou, quando a cena transborda para fora dela, Hérmia, Lizandro, Demétrio e Helena confessam-se, desesperam, questionam sentimentos e relações. Revelam-se nos diálogos - querem muito ser felizes, fugir à solidão, e transformam os nervos à flor da pele em palavrões - ou nas árias de Purcell, semelhantes às originais, truncadas ou transformadas (com palavras de Björk e de Chico Buarque, e referências a mensagens de amor pela Internet).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Trailler do filme Bright Star
Confiram algumas cenas deste filme, assim vocês se empolgam para assistir!
até lá!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Bright Star- The movie
Oi Pessoal!
Apesar do nosso blog ser sobre Shakespeare, hoje vou abrir uma exceção. EStá em cartaz nos cinemas, o filme Bright Star ( Brilho de uma Paixão). Vale a pena conferir a história do poeta e escritor John Keats e de sua amada Fanny Brawne. Muitas pessoas dizem que se Keats não morresse aos 25 anos teria ultrapassado Shakespeare na poesia, será?
Sinopse:
Em 1819, o poeta John Keats inicia um romance com Fanny Brawne. O relacionamento dura apenas três anos, sendo subitamente interrompido pela morte prematura de Keats, aos 25 anos. Uma história de amor real, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny.
Elenco:
Ben Whishaw (John Keats)
Abbie Cornish (Frances \'Fanny\' Brawne)
Kerry Fox (Mrs. Brawne)
Paul Schneider (Charles Armitage Brown)
Edie Martin (Margaret \'Toots\' Brawne)
Thomas Sangster (Samuel Brawne)
Gerard Monaco (Charles Dilke)
Antonia Campbell-Hughes (Abigail O\'Donaghue Brown)
Samuel Roukin (John Reynolds)
Amanda Hale (Reynolds\' Sister I)
Lucinda Raikes (Reynolds\' Sister II)
Samuel Barnett (Joseph Severn)
Jonathan Aris (Leigh Hunt)
Olly Alexander (Tom Keats)
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