Olá pessoal!
Eu passei por aqui para desejar um Feliz natal a todos vocês. Muita paz, saúde, e felicidades nesta noite, o ator principal é o menino Jesus. Vinde e adoremos!
Celebrar este happy day! I wanna a merry Christmas!
Bate o sino pequenino nesta noite santa, meu Senhor! A noite feliz não é fim de ano e sim um começo da Semente do Amanhã que dá o Hino da Alegria.
Feliz 2011!
Espero que no outro ano estejamos mais unidos... Sempre!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Um pequeno trecho da peça Hamlet em SP
A Atuação de Wagner Moura no papel principal de Hamlet.
Apreciem...
Apreciem...
Shakespeare chega ao Brasil profundo
Gabriel Villela dirige grupo de Natal em 'Ricardo III' no sertão do Seridó, onde o teatro nunca havia chegado antes
por Dib Carneiro Neto - O Estado de S. Paulo
Manhã de segunda-feira, temperatura já acima dos 30 graus em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Três carros saem lotados de atores, técnicos, garrafões de água mineral, pacotes de pão integral, colchões, embalagens com os adereços mais delicados do espetáculo, malas e sacolas, rumo ao sertão do Seridó, região do Estado que foi rota do cangaço e que, além de pedras e cactos, abarca pequenas cidades do nosso Brasil profundo, entre elas, o ponto final da viagem da trupe: o município de Acari, com seus 12 mil habitantes e a 260 km da capital. No dia anterior, um caminhão-baú foi na frente, completamente abarrotado com os instrumentos musicais, figurinos e cenários do que virá a ser, em breve, o espetáculo Sua Incelença, Ricardo III, com o grupo local Clowns de Shakespeare. A estreia está prevista para 18 de novembro, em Natal.
Há três meses, a companhia - uma das mais fortes referências do teatro feito no Nordeste - ensaia este que é um dos mais afiados dramas históricos de William Shakespeare (1564- 1616), sob a batuta de um mestre convidado, o diretor mineiro Gabriel Villela. Depois de um breve período de crise, redefinição de elenco e até de rumos, o coletivo decidiu-se por um encenador de fora, com uma bagagem que pudesse enriquecer ainda mais o repertório de sucessos e prêmios de uma trajetória que já beira os 18 anos de palco.
Empada doce. Na saída de Natal rumo a Acari, todos combinam de parar no meio do caminho, "naquela padaria de Santa Cruz, pra gente comer empada doce". No trajeto, enquanto arde o sol e estalam galhos retorcidos, os carros passam pela recém-inaugurada estátua de Santa Rita, padroeira da cidade de Santa Cruz. Os atores comentam: "Olha lá, ela é 7 metros mais alta do que o Cristo Redentor do Rio!" Já mastigando a empada de coco da padaria, um dos integrantes dos Clowns não se avexa, aumenta um ponto e turva sua lágrima nordestina: "Olha a Santa Rita, gente, que orgulho, ela é três vezes maior que o Cristo, viste! Foi um rico que alcançou uma graça e prometeu erguer a santa! O prefeito está todo crente de que vai atrair romarias, como em Juazeiro ou em Aparecida."
Em Acari, a ideia é fazer o primeiro ensaio aberto do espetáculo de rua, que ainda está inconcluso. O local dos ensaios - ao ar livre, ao lado da sede do centro turístico da região - foi previamente arranjado por uma das atrizes, a hiperativa e falante Titina Medeiros, natural de Acari. "É o meu povo, ai que medo de dar tudo errado... Eles sabem que eu sou atriz, mas nunca me viram em cena, só fazendo comercial na TV daqui, viste?" Titina, repaginada pela arquitetura cênica barroca de Villela, logo mais será vista por seus conterrâneos na pele de uma rainha inglesa que fala e age como uma emergente social, fútil e histérica.
O grupo se instala a 6 km do centro do município, numa vila em torno da Barragem Marechal Dutra, mais conhecida como o Açude Gargalheiras, inaugurado em 1959, na bacia hidrográfica de Ceará-Mirim e atualmente com capacidade de 40 milhões de metros cúbicos. Ali, há uma estrutura deixada pelo DNOCS como equipamento turístico: uma vila de casas contíguas, de fachadas multicores, uma pousada e um casarão com terraço. Quando chove (este ano não choveu) e o açude "vaza" (forma como os nativos se referem ao período da cheia no açude artificial), famílias inteiras de todo o Nordeste correm para ver tanta água.
Dona Angelina, moradora da vila, vai ser a mestre-cuca da viagem. Foi instruída a fazer comida leve todo dia. Gabriel Villela, após a primeira refeição em Gargalheiras, distribui as tarefas da tarde: "Babaya (preparadora vocal), você assume a turma agora e revisa com eles todas as músicas e os arranjos, eu vou com os assistentes fazer o reconhecimento do terreno e a Kika (Freire, preparadora corporal) hoje descansa, porque está meio febril desde ontem." A coreógrafa, que veio do Rio especialmente convidada por Villela, retruca: "Mas, Gabriel, eu posso trabalhar hoje, sim: são eles, não sou eu, quem vai subir nas pontas..." Ao que brinca o diretor: "Não dou conta: por que carioca fala tanto S?" Risos gerais.
Ronaldo Costa, o iluminador, e Rafael Telles, da produção executiva, se aproximam do diretor com cuidado, para dar uma notícia que pode abalá-lo: "Sabe, é que o disjuntor que você pediu foi instalado no lugar errado, então hoje não vai dar para iluminar nada, amanhã é feriado (terça, 12 de outubro), então somente na quarta é que isso vai se resolver. Para hoje, a gente pode fazer um gato no poste da rua."
Arena grega. Pulo no tempo, que é para acabar com o suspense. Dia seguinte. Fim da tarde, a bola de fogo já foi totalmente apagada no horizonte (escurece a partir das 17 horas). Sopra um vento barulhento, forte, uivante, típico das noites nesta época do ano no Seridó. Sem disjuntor, mas com a bênção dos deuses do teatro grego, com suas pioneiras arenas também descortinadas para a imensidão do céu, termina o primeiro ensaio aberto de Sua Incelença, Ricardo III para a população de Gargalheiras. Uma moradora, dona Jaécia, professora de português, pede a palavra e articula sua emoção, explodindo entre soluços e palmas e surpreendendo a todos os que ainda não confiavam no poder de arrebatamento da montagem: "Nunca vi uma coisa dessas em toda a minha vida, essa miscelânea de teatro e circo, essa linguagem formal de Shakespeare ecoando neste sertão. Não estou acreditando na dimensão disso que vocês vieram fazer aqui na vila."
Elenco, diretores e técnicos fungam sem pudor. Descem do alto de suas sabedorias, apoiados em meses de leituras, estudos de teorias, ensaios técnicos no galpão fechado de Natal (sede do grupo), e desfrutam juntos o primeiro êxtase emocional do novo espetáculo que está nascendo em Acari. Plateia e artistas, cada qual se desvirginando a seu modo, desenham um momento mágico e inesquecível de interação entre teatro e vida.
Eu achei essa matéria no jornal O Estado de São Paulo, e é tão raro encontrar matérias envolvendo cultura, teatro ao ar livre e ainda mais Shakespeare...!! Tudo de bom! Por isso, postei essa matéria, apesar de ter acontecido em novembro. Vale a pena divulgar esses incentivos.
Até mais!
por Dib Carneiro Neto - O Estado de S. Paulo
Manhã de segunda-feira, temperatura já acima dos 30 graus em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Três carros saem lotados de atores, técnicos, garrafões de água mineral, pacotes de pão integral, colchões, embalagens com os adereços mais delicados do espetáculo, malas e sacolas, rumo ao sertão do Seridó, região do Estado que foi rota do cangaço e que, além de pedras e cactos, abarca pequenas cidades do nosso Brasil profundo, entre elas, o ponto final da viagem da trupe: o município de Acari, com seus 12 mil habitantes e a 260 km da capital. No dia anterior, um caminhão-baú foi na frente, completamente abarrotado com os instrumentos musicais, figurinos e cenários do que virá a ser, em breve, o espetáculo Sua Incelença, Ricardo III, com o grupo local Clowns de Shakespeare. A estreia está prevista para 18 de novembro, em Natal.
Há três meses, a companhia - uma das mais fortes referências do teatro feito no Nordeste - ensaia este que é um dos mais afiados dramas históricos de William Shakespeare (1564- 1616), sob a batuta de um mestre convidado, o diretor mineiro Gabriel Villela. Depois de um breve período de crise, redefinição de elenco e até de rumos, o coletivo decidiu-se por um encenador de fora, com uma bagagem que pudesse enriquecer ainda mais o repertório de sucessos e prêmios de uma trajetória que já beira os 18 anos de palco.
Empada doce. Na saída de Natal rumo a Acari, todos combinam de parar no meio do caminho, "naquela padaria de Santa Cruz, pra gente comer empada doce". No trajeto, enquanto arde o sol e estalam galhos retorcidos, os carros passam pela recém-inaugurada estátua de Santa Rita, padroeira da cidade de Santa Cruz. Os atores comentam: "Olha lá, ela é 7 metros mais alta do que o Cristo Redentor do Rio!" Já mastigando a empada de coco da padaria, um dos integrantes dos Clowns não se avexa, aumenta um ponto e turva sua lágrima nordestina: "Olha a Santa Rita, gente, que orgulho, ela é três vezes maior que o Cristo, viste! Foi um rico que alcançou uma graça e prometeu erguer a santa! O prefeito está todo crente de que vai atrair romarias, como em Juazeiro ou em Aparecida."
Em Acari, a ideia é fazer o primeiro ensaio aberto do espetáculo de rua, que ainda está inconcluso. O local dos ensaios - ao ar livre, ao lado da sede do centro turístico da região - foi previamente arranjado por uma das atrizes, a hiperativa e falante Titina Medeiros, natural de Acari. "É o meu povo, ai que medo de dar tudo errado... Eles sabem que eu sou atriz, mas nunca me viram em cena, só fazendo comercial na TV daqui, viste?" Titina, repaginada pela arquitetura cênica barroca de Villela, logo mais será vista por seus conterrâneos na pele de uma rainha inglesa que fala e age como uma emergente social, fútil e histérica.
O grupo se instala a 6 km do centro do município, numa vila em torno da Barragem Marechal Dutra, mais conhecida como o Açude Gargalheiras, inaugurado em 1959, na bacia hidrográfica de Ceará-Mirim e atualmente com capacidade de 40 milhões de metros cúbicos. Ali, há uma estrutura deixada pelo DNOCS como equipamento turístico: uma vila de casas contíguas, de fachadas multicores, uma pousada e um casarão com terraço. Quando chove (este ano não choveu) e o açude "vaza" (forma como os nativos se referem ao período da cheia no açude artificial), famílias inteiras de todo o Nordeste correm para ver tanta água.
Dona Angelina, moradora da vila, vai ser a mestre-cuca da viagem. Foi instruída a fazer comida leve todo dia. Gabriel Villela, após a primeira refeição em Gargalheiras, distribui as tarefas da tarde: "Babaya (preparadora vocal), você assume a turma agora e revisa com eles todas as músicas e os arranjos, eu vou com os assistentes fazer o reconhecimento do terreno e a Kika (Freire, preparadora corporal) hoje descansa, porque está meio febril desde ontem." A coreógrafa, que veio do Rio especialmente convidada por Villela, retruca: "Mas, Gabriel, eu posso trabalhar hoje, sim: são eles, não sou eu, quem vai subir nas pontas..." Ao que brinca o diretor: "Não dou conta: por que carioca fala tanto S?" Risos gerais.
Ronaldo Costa, o iluminador, e Rafael Telles, da produção executiva, se aproximam do diretor com cuidado, para dar uma notícia que pode abalá-lo: "Sabe, é que o disjuntor que você pediu foi instalado no lugar errado, então hoje não vai dar para iluminar nada, amanhã é feriado (terça, 12 de outubro), então somente na quarta é que isso vai se resolver. Para hoje, a gente pode fazer um gato no poste da rua."
Arena grega. Pulo no tempo, que é para acabar com o suspense. Dia seguinte. Fim da tarde, a bola de fogo já foi totalmente apagada no horizonte (escurece a partir das 17 horas). Sopra um vento barulhento, forte, uivante, típico das noites nesta época do ano no Seridó. Sem disjuntor, mas com a bênção dos deuses do teatro grego, com suas pioneiras arenas também descortinadas para a imensidão do céu, termina o primeiro ensaio aberto de Sua Incelença, Ricardo III para a população de Gargalheiras. Uma moradora, dona Jaécia, professora de português, pede a palavra e articula sua emoção, explodindo entre soluços e palmas e surpreendendo a todos os que ainda não confiavam no poder de arrebatamento da montagem: "Nunca vi uma coisa dessas em toda a minha vida, essa miscelânea de teatro e circo, essa linguagem formal de Shakespeare ecoando neste sertão. Não estou acreditando na dimensão disso que vocês vieram fazer aqui na vila."
Elenco, diretores e técnicos fungam sem pudor. Descem do alto de suas sabedorias, apoiados em meses de leituras, estudos de teorias, ensaios técnicos no galpão fechado de Natal (sede do grupo), e desfrutam juntos o primeiro êxtase emocional do novo espetáculo que está nascendo em Acari. Plateia e artistas, cada qual se desvirginando a seu modo, desenham um momento mágico e inesquecível de interação entre teatro e vida.
Eu achei essa matéria no jornal O Estado de São Paulo, e é tão raro encontrar matérias envolvendo cultura, teatro ao ar livre e ainda mais Shakespeare...!! Tudo de bom! Por isso, postei essa matéria, apesar de ter acontecido em novembro. Vale a pena divulgar esses incentivos.
Até mais!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A tempestade- trailler
Este é apenas o trailler do filme a Tempestade da diretora dos filme "Across the Universe" e "Frida". Promete ser uma boa saída, aliás uma adaptação da peça de Shakespeare.
Com atores consagrados como Helen Mirren, Alfred Molina e Russel Brand, o marido da cantora pop Katy Perry. Eu já não posso mais esperar. Aguardo com ansiedade o lançamento deste filme.
Até lá.. vamos esperar e ler a peça!
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Trailler do Filme Othelo ( 1995)
Este trailler é para deixar vocês com um gosto de quero mais.. e assistir o mais rápido possível...
Pois a história é excelente, envolvente e emocionante;cheia de intrigas e enganos que marcarão até o fim das vidas de cada personagem.
Ver para crer!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Othelo
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Mundo Unifor
OLá Pessoal!
Desculpa pela demora na postagem...
Eu estou super ocupada com o mundo Unifor que acontece esta semana, e eu irei apresentar dois trabalhos, inclusive um sobre o Hamlet!
Torçam por mim!!
Irei postar depois como foi a apresentação do trabalho!
Um arraso...
até mais.
Desculpa pela demora na postagem...
Eu estou super ocupada com o mundo Unifor que acontece esta semana, e eu irei apresentar dois trabalhos, inclusive um sobre o Hamlet!
Torçam por mim!!
Irei postar depois como foi a apresentação do trabalho!
Um arraso...
até mais.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Mudança do dia do grupo
Oi Pessoal,
Eu gostaria de saber a possibilidade de vocês irem na segunda para a UECE participar dos grupos de Estudos de Shakespeare? Vai continuar no mesmo horário de 11h até 12h.
Por favor, postem dizendo o que acharam! Pois, a Professora Salete que nos orienta nas leituras está muito ocupada na sexta-feira.
Então depois do feriadão do dia das crianças, voltamos as reuniões, e aliás leiam Othello! Vão também ao congresso da ASFAl que acontece no Hotel Ponta Mar na avenida Beira Mar até sábado.. Cursos, lançamentos de livros e apresentação de trabalhos...
Não percam!
Eu gostaria de saber a possibilidade de vocês irem na segunda para a UECE participar dos grupos de Estudos de Shakespeare? Vai continuar no mesmo horário de 11h até 12h.
Por favor, postem dizendo o que acharam! Pois, a Professora Salete que nos orienta nas leituras está muito ocupada na sexta-feira.
Então depois do feriadão do dia das crianças, voltamos as reuniões, e aliás leiam Othello! Vão também ao congresso da ASFAl que acontece no Hotel Ponta Mar na avenida Beira Mar até sábado.. Cursos, lançamentos de livros e apresentação de trabalhos...
Não percam!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Volta às aulas!
OLá Galera!
Tudo BOm? AS aulas da Uece voltaram e com elas também o grupo de estudo de Shakespeare. Mas, não será nessa primeira semana, pois vamos informar aos alunos novatos que se interessam em participar do grupo.
Provavelmente, na outra semana na sexta-feira, o grupo se reunirá às 11h no NLE. A peça que deve estar sendo lida é de Othelo, certo?
Só para lembra-los... e boas vindas! O bom filho sempre retorna a casa.
Até mais.
Tudo BOm? AS aulas da Uece voltaram e com elas também o grupo de estudo de Shakespeare. Mas, não será nessa primeira semana, pois vamos informar aos alunos novatos que se interessam em participar do grupo.
Provavelmente, na outra semana na sexta-feira, o grupo se reunirá às 11h no NLE. A peça que deve estar sendo lida é de Othelo, certo?
Só para lembra-los... e boas vindas! O bom filho sempre retorna a casa.
Até mais.
domingo, 19 de setembro de 2010
Peças de Shakespeare em Comédia Romântica
Olá, pessoal!
Quanto tempo, não é?
Nessas férias, eu li muitos livros, inclusive Os Delírios de Consumo De Beck Bloom. Uma comédia romântica para lá de engraçada.
No meio do texto, um dos protagonistas é confundido com um ator de peças de teatro de Shakespeare. A mulher cita Hamlet e King Lear. E fala da emoção das entonações das falas da peças.
Para você ver, Shakespeare me persegue. eheheheh. No livro em que jamais citasse uma obra se quer, a autora colocou duas peças clássicas. Adorei!
Espero que vocês também leiam!
Eu recomendo.
Até mais.
Quanto tempo, não é?
Nessas férias, eu li muitos livros, inclusive Os Delírios de Consumo De Beck Bloom. Uma comédia romântica para lá de engraçada.
No meio do texto, um dos protagonistas é confundido com um ator de peças de teatro de Shakespeare. A mulher cita Hamlet e King Lear. E fala da emoção das entonações das falas da peças.
Para você ver, Shakespeare me persegue. eheheheh. No livro em que jamais citasse uma obra se quer, a autora colocou duas peças clássicas. Adorei!
Espero que vocês também leiam!
Eu recomendo.
Até mais.
domingo, 12 de setembro de 2010
Zorra total- Romeo and Juliet!
Gente,
Vocês não irão acreditar!! Assistindo ao Zorra Total ontem de noite, passou um quadro sobre Romeo and Juliet. É claro que numa versão bem engraçada!!
Um viajante do futuro avisava ao casal apaixonado para eles não se casarem, pois não iriam ficar juntos. E que tudo iria dar errado!!
Mesmo assim, sua jornada foi em vão. Ele não conseguiu. E o que ele fez?? Culpou William Shakespeare o acontecido de tanto amor e morte prematura desses jovens, além de mencionar aquele lindos trechos de amor... AI! É de suspirar até o mais incrédulo sobre o amor.
Pense nisso!
Até mais.
Vocês não irão acreditar!! Assistindo ao Zorra Total ontem de noite, passou um quadro sobre Romeo and Juliet. É claro que numa versão bem engraçada!!
Um viajante do futuro avisava ao casal apaixonado para eles não se casarem, pois não iriam ficar juntos. E que tudo iria dar errado!!
Mesmo assim, sua jornada foi em vão. Ele não conseguiu. E o que ele fez?? Culpou William Shakespeare o acontecido de tanto amor e morte prematura desses jovens, além de mencionar aquele lindos trechos de amor... AI! É de suspirar até o mais incrédulo sobre o amor.
Pense nisso!
Até mais.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Férias é tempo para a leitura
Olá gente!
Sei bem que vocês devem estar aproveitando as férias tão esperadas!!!!
Mas, não se esqueçam de ler um bom livro, e principalmente, das obras de Shakespeare.
Recomendo a vocês que ainda não foram a nova livraria Cultura em Fortaleza, o que vocês ainda estão esperando??? Corram para lá!! Além de um ótimo café, livros de diversas áreas e de todas as línguas!!! Eu comprei o trabalho completo de Shakespeare por apenas 26,90 reais todo em inglês. E tem de vários autores também.
Vão para lá, as pessoas que trabalham são super atenciosas. Cuidado para não gastarem demais.Pois qualquer um surta. Assim não estourem nem o cartão de crédito e nem entrem no cheque especial.
Dica : Façam o cartão mais cultura assim terão um desconto maior!
até mais.
Sei bem que vocês devem estar aproveitando as férias tão esperadas!!!!
Mas, não se esqueçam de ler um bom livro, e principalmente, das obras de Shakespeare.
Recomendo a vocês que ainda não foram a nova livraria Cultura em Fortaleza, o que vocês ainda estão esperando??? Corram para lá!! Além de um ótimo café, livros de diversas áreas e de todas as línguas!!! Eu comprei o trabalho completo de Shakespeare por apenas 26,90 reais todo em inglês. E tem de vários autores também.
Vão para lá, as pessoas que trabalham são super atenciosas. Cuidado para não gastarem demais.Pois qualquer um surta. Assim não estourem nem o cartão de crédito e nem entrem no cheque especial.
Dica : Façam o cartão mais cultura assim terão um desconto maior!
até mais.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Reuniões do grupo de estudo
Oi gente!
Desde a sexta-feira passada que não tivemos a reunião do grupo de estudo do Shakespeare. Nesta próxima sexta-feira também não haverá reunião, pois vamos entrar de férias junto com as aulas da graduação.
Então, quando começar as aulas no final de setembro nós voltaremos a nos encontrar. A peça Othelo já está na xerox na pasta da Professora Salete. Aproveitem esse tempo para ler a peça toda. E assim estaremos afiados para discutir mais. Certo?
Qualquer dúvida entrem em contato aqui no blog.
Até!
Desde a sexta-feira passada que não tivemos a reunião do grupo de estudo do Shakespeare. Nesta próxima sexta-feira também não haverá reunião, pois vamos entrar de férias junto com as aulas da graduação.
Então, quando começar as aulas no final de setembro nós voltaremos a nos encontrar. A peça Othelo já está na xerox na pasta da Professora Salete. Aproveitem esse tempo para ler a peça toda. E assim estaremos afiados para discutir mais. Certo?
Qualquer dúvida entrem em contato aqui no blog.
Até!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Capitão Shakespeare?!
Olá galera!
Ontem de noite, eu estava sem fazer nada e resolvi assistir a Tela quente da Globo. O filme era Star Dust: o mistério da estrela. No começa, eu pensava que ia ser um filme comum, romântico até demais, e era.Quase chorei em certos momentos, mas isso não vem ao caso.
Havia um personagem na história muito peculiar e digamos : curioso! O ator Robert de Niro interpretava um capitão metido a machão que nada mais nada menos era delicado ao extremo, e adorava roupas de mulher. Alguém adivinha o nome dele? Claro, Capitão Shakespeare! Acreditem.
O homem conseguiu ajudar os protagonistas da história e ainda por cima era inteligente,perspicaz, romântico e sabia dançar cheio de fru-frus rosa!!! Isso era uma homenagem a Shakespeare. Só pode! Adorei ter dormido quase 1h da manhã para rir daquele antigo galã interpretar um personagem tão diferente e engraçado ao mesmo tempo.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Books!!!!
Já imaginou pessoal, nós lá na cidade de Shakespeare?
Vários livros, os teatros, as casas... tudo tão bucólico!!
É como se estivesse numa viagem ao tempo passado. Pelo menos podemos apreciar e vendo essa foto dá para sentir um gostinho do futuro bem próximo.
Não é impossível! Teremos que trabalhar muito, mas vamos lá e comprar e dá uma de turista e depois postaremos no blog.
Até mais!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Trabalho
OLá pessoal!
Esses dias vocês estão recebendo a blusa do grupo de estudo de Shakespeare. Enfim, prontas!
Um belo trabalho, não é? Espero que tenham gostado do estilo pop de Andy Warhol. Aliás, usem as blusas pelo C.H, os outros vão morrer de inveja, porque estão muito bonitas,tanto a preta coma a branca.
Vai ser o maior sucesso!
Até mais.
Esses dias vocês estão recebendo a blusa do grupo de estudo de Shakespeare. Enfim, prontas!
Um belo trabalho, não é? Espero que tenham gostado do estilo pop de Andy Warhol. Aliás, usem as blusas pelo C.H, os outros vão morrer de inveja, porque estão muito bonitas,tanto a preta coma a branca.
Vai ser o maior sucesso!
Até mais.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Antiquário é condenado por posse de peças furtadas de Shakespeare
Da agência Efe
Londres, 2 ago (EFE).- Raymond Scott, antiquário britânico desempregado, foi condenado nesta segunda-feira a 8 anos de prisão por posse da primeira edição de "First Folio", uma valiosa coleção das peças teatrais de Shakespeare, da qual se conservam menos de 250 exemplares originais.
Ao ditar sentença em um tribunal de Newcastle (nordeste da Inglaterra), o juiz Richard Lowden disse que Scott, quem vivia como um playboy e dirigia uma Ferrari apesar de acumular enormes dívidas, é "um fantasioso" e, "até certo ponto, tem transtorno de personalidade".
O condenado, de 53 anos, não foi acusado pelo furto da obra - subtraída da universidade inglesa de Durham em 1998.
Ele foi descoberto ao tentar oferecê-la a Folger Shakespeare Library de Washington (EUA), um dos principais centros de pesquisa sobre o dramaturgo britânico William Shakespeare (1564-1616).
No centro, os funcionários reconheceram o livro e avisaram a Polícia, o FBI (Polícia federal americana) e a embaixada britânica.
"Sua motivação era lucro financeiro", afirmou o juiz, para quem o réu queria "financiar um ridículo estilo de vida de playboy para impressionar uma mulher que tinha conhecido em Cuba"
Londres, 2 ago (EFE).- Raymond Scott, antiquário britânico desempregado, foi condenado nesta segunda-feira a 8 anos de prisão por posse da primeira edição de "First Folio", uma valiosa coleção das peças teatrais de Shakespeare, da qual se conservam menos de 250 exemplares originais.
Ao ditar sentença em um tribunal de Newcastle (nordeste da Inglaterra), o juiz Richard Lowden disse que Scott, quem vivia como um playboy e dirigia uma Ferrari apesar de acumular enormes dívidas, é "um fantasioso" e, "até certo ponto, tem transtorno de personalidade".
O condenado, de 53 anos, não foi acusado pelo furto da obra - subtraída da universidade inglesa de Durham em 1998.
Ele foi descoberto ao tentar oferecê-la a Folger Shakespeare Library de Washington (EUA), um dos principais centros de pesquisa sobre o dramaturgo britânico William Shakespeare (1564-1616).
No centro, os funcionários reconheceram o livro e avisaram a Polícia, o FBI (Polícia federal americana) e a embaixada britânica.
"Sua motivação era lucro financeiro", afirmou o juiz, para quem o réu queria "financiar um ridículo estilo de vida de playboy para impressionar uma mulher que tinha conhecido em Cuba"
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Stephenie Meyer fala mal de Shakespeare!
A autora da saga Crepúsculo , em entrevista ao canal Volterra na Itália, falou mal de Shakespeare e de outros gigantes da literatura inglesa:
“Na verdade a história do amor entre o Edward e a Bella é melhor do que a deles. Quando eu estava na faculdade escrevi muitos papéis da perspectiva feminina (é um jeito fácil de se escrever) sobre The Princess Bride. Buttercup é uma imbecil e isso nem chega a aborrecer as pessoas, tudo o que importa é a beleza dela, lá pelo desfecho ela fica um pouco mais esperta, mas as personagens femininas são muito fracas nessa estória. Westley é corajoso, esperto e sabe lutar, Buttercup é apenas bonita, é sua única característica, seu cérebro não tem importância, sua personalidade não significa nada para ele, eles têm o tipo de amor em que um não sabe viver sem o outro. Não me parece um grande exemplo.”
(Parecer de Stephenie Meyer sobre o casal de “Princess Bride”)
“Não consigo pensar em algum que possa realmente ser comparado, Quero dizer, Elizabeth Bennet e Sr. Darcy é até comparável, exceto pelo fato de que se um morresse o outro provavelmente agüentaria a dor bravamente”
“E Romeu e Julieta eram meio idiotas, eles nem sem conheciam direito” Grifo meu: Como ASSIM??????????????
“E Anne de Green Gables e Gilbert Blythe, mas eles são muito mais como Jacob e Bella, eles são amigos e vivem se enfrentando um com o outro. Ainda não achei um casal que me agradasse como Edward e Bella”
Gente, cadê o respeito pelos autores que ela estudou??? É muito fácil falar das obras de autores que já morreram e que não podem se defender!!! Como uma escritora formada em Literatura Inglesa, como disse o meu cara colega Sérgio que me contou este desparate, estudou todos esses autores e utilizou muitas dessas obras como inspiração pode falar uma coisa dessas? Uma pessoa que escreve só por dinheiro e visando o lucro, vendendo roteiros adaptados para o cinema como um fast food não pode falar de escritores que escreviam por amor e ganhavam uma miséria para sobreviver. E só quando morrem que são reconhecidos. Ela mal fez sucesso, e este já subiu demais na sua cabeça.
Reflitam com o que foi falado por ela neste site : retirado do site oficial da saga no Brasil:
O primeiro romance, Twilight, ela disse, era “vagamente relacionado” a Orgulho e Preconceito de Jane Austen. Ela disse que existe um “elemento de Mr. Darcy em Edward e Elizabeth Bennett em Bella.” Lua Nova, o segundo romance do quarteto, “foi muito mais estreitamente ligada à Romeu e Julieta. É realmente o tema do romance. ”
O terceiro romance, Eclipse, Sra. Meyer revelou, era “a minha homenagem a Wuthering Heights”, de Emily Brontë. Por último, Breaking Dawn “trabalhou vagamente com Midsummer Night’s Dream” e uma outra obra literária que ela não identificou na entrevista.
Epígrafes nos romances frequentemente dão pistas de sua temática e elementos também. A epígrafe do Crepúsculo provém do Livro do Génesis na Bíblia, 2:17: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, tu não poderás comer dela: no dia em que tu comeres tu poderás certamente morrer. ”
Para Lua Nova, Sra. Meyer selecionou trechos de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, Ato II, Cena VI: “Estas alegrias violentas têm fins violentos/ Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora/ Que num beijo se consomem.”
“Na verdade a história do amor entre o Edward e a Bella é melhor do que a deles. Quando eu estava na faculdade escrevi muitos papéis da perspectiva feminina (é um jeito fácil de se escrever) sobre The Princess Bride. Buttercup é uma imbecil e isso nem chega a aborrecer as pessoas, tudo o que importa é a beleza dela, lá pelo desfecho ela fica um pouco mais esperta, mas as personagens femininas são muito fracas nessa estória. Westley é corajoso, esperto e sabe lutar, Buttercup é apenas bonita, é sua única característica, seu cérebro não tem importância, sua personalidade não significa nada para ele, eles têm o tipo de amor em que um não sabe viver sem o outro. Não me parece um grande exemplo.”
(Parecer de Stephenie Meyer sobre o casal de “Princess Bride”)
“Não consigo pensar em algum que possa realmente ser comparado, Quero dizer, Elizabeth Bennet e Sr. Darcy é até comparável, exceto pelo fato de que se um morresse o outro provavelmente agüentaria a dor bravamente”
“E Romeu e Julieta eram meio idiotas, eles nem sem conheciam direito” Grifo meu: Como ASSIM??????????????
“E Anne de Green Gables e Gilbert Blythe, mas eles são muito mais como Jacob e Bella, eles são amigos e vivem se enfrentando um com o outro. Ainda não achei um casal que me agradasse como Edward e Bella”
Gente, cadê o respeito pelos autores que ela estudou??? É muito fácil falar das obras de autores que já morreram e que não podem se defender!!! Como uma escritora formada em Literatura Inglesa, como disse o meu cara colega Sérgio que me contou este desparate, estudou todos esses autores e utilizou muitas dessas obras como inspiração pode falar uma coisa dessas? Uma pessoa que escreve só por dinheiro e visando o lucro, vendendo roteiros adaptados para o cinema como um fast food não pode falar de escritores que escreviam por amor e ganhavam uma miséria para sobreviver. E só quando morrem que são reconhecidos. Ela mal fez sucesso, e este já subiu demais na sua cabeça.
Reflitam com o que foi falado por ela neste site : retirado do site oficial da saga no Brasil:
O primeiro romance, Twilight, ela disse, era “vagamente relacionado” a Orgulho e Preconceito de Jane Austen. Ela disse que existe um “elemento de Mr. Darcy em Edward e Elizabeth Bennett em Bella.” Lua Nova, o segundo romance do quarteto, “foi muito mais estreitamente ligada à Romeu e Julieta. É realmente o tema do romance. ”
O terceiro romance, Eclipse, Sra. Meyer revelou, era “a minha homenagem a Wuthering Heights”, de Emily Brontë. Por último, Breaking Dawn “trabalhou vagamente com Midsummer Night’s Dream” e uma outra obra literária que ela não identificou na entrevista.
Epígrafes nos romances frequentemente dão pistas de sua temática e elementos também. A epígrafe do Crepúsculo provém do Livro do Génesis na Bíblia, 2:17: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, tu não poderás comer dela: no dia em que tu comeres tu poderás certamente morrer. ”
Para Lua Nova, Sra. Meyer selecionou trechos de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, Ato II, Cena VI: “Estas alegrias violentas têm fins violentos/ Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora/ Que num beijo se consomem.”
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Al Pacino voltará à Broadway com peça de Shakespeare
Nova York, 27 jul (EFE).- O ator Al Pacino voltará aos palcos da Broadway com a obra "O Mercador de Veneza", do dramaturgo inglês William Shakespeare, informou nesta terça-feira o jornal "New York Times".
Pacino já encena a peça desde junho no festival Shakespeare in the Park, realizado anualmente no teatro ao ar livre do Central Park, e sua atuação tem recebido ótimas críticas.
Na Broadway, Pacino continuará dando vida ao judeu Shylock, personagem que já tinha representado na versão cinematográfica da obra lançada em 2004.
Segundo a produtora Public Theater, responsável pelo Shakespeare in the Park, "O Mercador de Veneza" será encenado no teatro Broadhurst entre 19 de outubro e 9 de janeiro.
Da agência EFE.
Pacino já encena a peça desde junho no festival Shakespeare in the Park, realizado anualmente no teatro ao ar livre do Central Park, e sua atuação tem recebido ótimas críticas.
Na Broadway, Pacino continuará dando vida ao judeu Shylock, personagem que já tinha representado na versão cinematográfica da obra lançada em 2004.
Segundo a produtora Public Theater, responsável pelo Shakespeare in the Park, "O Mercador de Veneza" será encenado no teatro Broadhurst entre 19 de outubro e 9 de janeiro.
Da agência EFE.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Who wrote shakespeare?
ESte vídeo é interessante assistir porque muitos se especulam sobre quem escreveu as obras de Shakespeare.. Se ele realmente existiu ou não.
Tirem as suas próprias conclusões... e digam aqui para nós.
Até !
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Recado
Oi gente,
Desculpe pela demora para postar mais coisas, mas essa semana estou estudando muito para as minhas provas...
Em breve, eu voltarei com tudo!!
beijos.
Desculpe pela demora para postar mais coisas, mas essa semana estou estudando muito para as minhas provas...
Em breve, eu voltarei com tudo!!
beijos.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Soneto 29
Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
Comigo a sós lamento o meu estado,
E lanço aos céus os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperança,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonança,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em vós logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esqueço a lama que o meu ser maldiz:
Pois tão doce é lembrar o que valeis
Que está sorte eu não troco nem com reis.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Hamlet -Part III
Como eu havia falado, aí está a terceira parte de Hamlet versão animada da BBC. Vejam e comentem... E também leiam a peça, assim poderemos comentar. Recomendo também ler os ensaios de Harold Bloom sobre Hamlet.
Até breve.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Hamlet part II
SE gostaram da primeira parte da versão animada da BBC de Hamlet, aí está a segunda parte! Amanhã eu coloco a terceira.
Enjoy it!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Um sonho de verão
ESte texto foi extraído so site: http://www.publico.pt/Cultura/um-sonho-nao-de-shakespeare-dos-dias-de-hoje_1445031
Costuma ser assim com o Teatro Praga - o desejo de encenar uma peça nasce de uma ideia e não de um texto. E, já no palco, o teatro (ou a forma que toma essa ideia) é apresentado como "uma arte que pode ser qualquer coisa": textos de várias épocas juntos, com música ou dança e voz. Textos clássicos com vídeo, música barroca e dança hip-hop, como acontece em Sonho de Uma Noite de Verão, que a companhia apresenta hoje e amanhã (21h00) no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB).
É a terceira peça do Teatro Praga como companhia associada do CCB, depois de Padam Padam no Pequeno Auditório, em Setembro de 2009, e de Oil ain"t all, Jr, em Março deste ano na Sala de Ensaio. Se, na primeira, o mundo era reduzido a cinzas e, na segunda, o grupo apresentava um western spaghetti em que tudo era resolvido à lei da bala, nesta terceira e última peça na parceria com o CCB as variadas partículas que compõem o espectáculo resultam num "musical contemporâneo com música barroca". É esta a definição encontrada pelo dramaturgo José Maria Vieira Mendes, um dos cinco artistas permanentes da companhia, que trabalha sem um director ou encenador, para que os actores sejam ao mesmo tempo criadores.
Com a orquestra dos Músicos do Tejo, solistas e o Grupo Vocal Olisipo, que interpretam árias do musical The Fairy Queen, de Henry Purcell, é a maior produção alguma vez posta em cena pelo Teatro Praga.
Amor e desencontros
Como na peça de Shakespeare, Hérmia está apaixonada por Lizandro, mas foi prometida a Demétrio. Este é amado por Helena, que, por sua vez, é rejeitada por ele.
A exaltação do amor e os sentimentos desencontrados levam as quatro personagens para uma floresta onde, como que por magia, é encontrado o caminho (ou a solução). Também aqui há essa viagem entre um lugar onde começam os problemas (a cidade) e outro, mágico, onde se alcança a paz (a floresta) para depois se voltar à cidade onde se celebra a felicidade e o casamento, explica José Maria Vieira Mendes.
Este é um espectáculo de impacto visual e elogio ao poder, como em The Fairy Queen, cujo libretto adapta a comédia de amores de Shakespeare. Na época de Purcell, o poder era o rei, representado pelo sol.
Assim, este Sonho... do Teatro Praga tinha, também ele, de ser um espectáculo de elogio ao poder. Passou a ser esta a ideia, que nasceu da proposta do texto de Shakespeare apresentada pelo CCB, e em torno da qual o espectáculo foi criado.
Mas que poder elogiar? Um poder do nosso tempo. E quem é ele, hoje? - questionaram-se os elementos da companhia. "O poder somos nós", assumiram. "Somos subsidiados pelo Estado e estamos numa sala do poder. Achamo-nos herdeiros do The Fairy Queen de Purcell."
A peça estreou em 1692 para celebrar a restauração da monarquia inglesa. "Foi um espectáculo pensado para a corte, feito ao gosto da época, para os membros da corte se divertirem, participarem também", diz José Maria Vieira Mendes. "Eram espectáculos vistosos, com fontes gigantescas, animais exóticos e em que todo o tipo de maquinaria era convocado para ter impacto visual."
Também esse lado visual o Teatro Praga quis transpor para o palco. E, sendo o poder, entraram no jogo do poder. Convidaram aqueles que acharam que deviam ter poder - outros artistas - e fizeram o que o poder faz - comissariar projectos. Deram momentos ou espaços da cena a artistas plásticos como Vasco Araújo, João Pedro Vale, Catarina Campino, entre outros, a uma bailarina de hip-hop, Leo Ramos, e a um coreógrafo e professor de dança, Vicente Trindade, que apresenta no final uma coreografia de dança barroca.
Barroco contemporâneo
Como na peça de Shakespeare, há uma peça dentro da peça - a lenda de Píramo e Tisbes -, mas aqui interpretada por um grupo de jovens actores, The End of Irony. A inspiração, dizem, veio de um pequeno filme disponível no YouTube, em que John Lennon e Paul McCartney parodiam essa cena dentro da peça de Shakespeare.
A comédia é levada ao extremo. A inspiração a partir de Shakespeare (quase) acaba aqui. O que temos, resume o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, é "uma semi-ópera", definitivamente uma comédia de amores do nosso tempo, em que os problemas amorosos podem ser os desencontros, mas no sentido da dificuldade de chegar ao outro.
As cenas de música e árias de ópera alternam com as de representação. E muitas destas passam-se no fundo do palco, numa sala verde (como o Green Room onde estão os artistas-convidados antes de entrarem para o palco de grandes galas televisivas, como o Festival da Eurovisão ou os Globos de Ouro). Quando representam nessa sala verde, fechada, os actores e actrizes são filmados por uma equipa de vídeo. E o teatro, por imagens, passa a ser um filme projectado em tempo real numa grande tela translúcida que deixa, ao mesmo tempo, vislumbrar o que acontece noutros cantos do palco.
Nessa sala ou, quando a cena transborda para fora dela, Hérmia, Lizandro, Demétrio e Helena confessam-se, desesperam, questionam sentimentos e relações. Revelam-se nos diálogos - querem muito ser felizes, fugir à solidão, e transformam os nervos à flor da pele em palavrões - ou nas árias de Purcell, semelhantes às originais, truncadas ou transformadas (com palavras de Björk e de Chico Buarque, e referências a mensagens de amor pela Internet).
Costuma ser assim com o Teatro Praga - o desejo de encenar uma peça nasce de uma ideia e não de um texto. E, já no palco, o teatro (ou a forma que toma essa ideia) é apresentado como "uma arte que pode ser qualquer coisa": textos de várias épocas juntos, com música ou dança e voz. Textos clássicos com vídeo, música barroca e dança hip-hop, como acontece em Sonho de Uma Noite de Verão, que a companhia apresenta hoje e amanhã (21h00) no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB).
É a terceira peça do Teatro Praga como companhia associada do CCB, depois de Padam Padam no Pequeno Auditório, em Setembro de 2009, e de Oil ain"t all, Jr, em Março deste ano na Sala de Ensaio. Se, na primeira, o mundo era reduzido a cinzas e, na segunda, o grupo apresentava um western spaghetti em que tudo era resolvido à lei da bala, nesta terceira e última peça na parceria com o CCB as variadas partículas que compõem o espectáculo resultam num "musical contemporâneo com música barroca". É esta a definição encontrada pelo dramaturgo José Maria Vieira Mendes, um dos cinco artistas permanentes da companhia, que trabalha sem um director ou encenador, para que os actores sejam ao mesmo tempo criadores.
Com a orquestra dos Músicos do Tejo, solistas e o Grupo Vocal Olisipo, que interpretam árias do musical The Fairy Queen, de Henry Purcell, é a maior produção alguma vez posta em cena pelo Teatro Praga.
Amor e desencontros
Como na peça de Shakespeare, Hérmia está apaixonada por Lizandro, mas foi prometida a Demétrio. Este é amado por Helena, que, por sua vez, é rejeitada por ele.
A exaltação do amor e os sentimentos desencontrados levam as quatro personagens para uma floresta onde, como que por magia, é encontrado o caminho (ou a solução). Também aqui há essa viagem entre um lugar onde começam os problemas (a cidade) e outro, mágico, onde se alcança a paz (a floresta) para depois se voltar à cidade onde se celebra a felicidade e o casamento, explica José Maria Vieira Mendes.
Este é um espectáculo de impacto visual e elogio ao poder, como em The Fairy Queen, cujo libretto adapta a comédia de amores de Shakespeare. Na época de Purcell, o poder era o rei, representado pelo sol.
Assim, este Sonho... do Teatro Praga tinha, também ele, de ser um espectáculo de elogio ao poder. Passou a ser esta a ideia, que nasceu da proposta do texto de Shakespeare apresentada pelo CCB, e em torno da qual o espectáculo foi criado.
Mas que poder elogiar? Um poder do nosso tempo. E quem é ele, hoje? - questionaram-se os elementos da companhia. "O poder somos nós", assumiram. "Somos subsidiados pelo Estado e estamos numa sala do poder. Achamo-nos herdeiros do The Fairy Queen de Purcell."
A peça estreou em 1692 para celebrar a restauração da monarquia inglesa. "Foi um espectáculo pensado para a corte, feito ao gosto da época, para os membros da corte se divertirem, participarem também", diz José Maria Vieira Mendes. "Eram espectáculos vistosos, com fontes gigantescas, animais exóticos e em que todo o tipo de maquinaria era convocado para ter impacto visual."
Também esse lado visual o Teatro Praga quis transpor para o palco. E, sendo o poder, entraram no jogo do poder. Convidaram aqueles que acharam que deviam ter poder - outros artistas - e fizeram o que o poder faz - comissariar projectos. Deram momentos ou espaços da cena a artistas plásticos como Vasco Araújo, João Pedro Vale, Catarina Campino, entre outros, a uma bailarina de hip-hop, Leo Ramos, e a um coreógrafo e professor de dança, Vicente Trindade, que apresenta no final uma coreografia de dança barroca.
Barroco contemporâneo
Como na peça de Shakespeare, há uma peça dentro da peça - a lenda de Píramo e Tisbes -, mas aqui interpretada por um grupo de jovens actores, The End of Irony. A inspiração, dizem, veio de um pequeno filme disponível no YouTube, em que John Lennon e Paul McCartney parodiam essa cena dentro da peça de Shakespeare.
A comédia é levada ao extremo. A inspiração a partir de Shakespeare (quase) acaba aqui. O que temos, resume o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, é "uma semi-ópera", definitivamente uma comédia de amores do nosso tempo, em que os problemas amorosos podem ser os desencontros, mas no sentido da dificuldade de chegar ao outro.
As cenas de música e árias de ópera alternam com as de representação. E muitas destas passam-se no fundo do palco, numa sala verde (como o Green Room onde estão os artistas-convidados antes de entrarem para o palco de grandes galas televisivas, como o Festival da Eurovisão ou os Globos de Ouro). Quando representam nessa sala verde, fechada, os actores e actrizes são filmados por uma equipa de vídeo. E o teatro, por imagens, passa a ser um filme projectado em tempo real numa grande tela translúcida que deixa, ao mesmo tempo, vislumbrar o que acontece noutros cantos do palco.
Nessa sala ou, quando a cena transborda para fora dela, Hérmia, Lizandro, Demétrio e Helena confessam-se, desesperam, questionam sentimentos e relações. Revelam-se nos diálogos - querem muito ser felizes, fugir à solidão, e transformam os nervos à flor da pele em palavrões - ou nas árias de Purcell, semelhantes às originais, truncadas ou transformadas (com palavras de Björk e de Chico Buarque, e referências a mensagens de amor pela Internet).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Trailler do filme Bright Star
Confiram algumas cenas deste filme, assim vocês se empolgam para assistir!
até lá!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Bright Star- The movie
Oi Pessoal!
Apesar do nosso blog ser sobre Shakespeare, hoje vou abrir uma exceção. EStá em cartaz nos cinemas, o filme Bright Star ( Brilho de uma Paixão). Vale a pena conferir a história do poeta e escritor John Keats e de sua amada Fanny Brawne. Muitas pessoas dizem que se Keats não morresse aos 25 anos teria ultrapassado Shakespeare na poesia, será?
Sinopse:
Em 1819, o poeta John Keats inicia um romance com Fanny Brawne. O relacionamento dura apenas três anos, sendo subitamente interrompido pela morte prematura de Keats, aos 25 anos. Uma história de amor real, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny.
Elenco:
Ben Whishaw (John Keats)
Abbie Cornish (Frances \'Fanny\' Brawne)
Kerry Fox (Mrs. Brawne)
Paul Schneider (Charles Armitage Brown)
Edie Martin (Margaret \'Toots\' Brawne)
Thomas Sangster (Samuel Brawne)
Gerard Monaco (Charles Dilke)
Antonia Campbell-Hughes (Abigail O\'Donaghue Brown)
Samuel Roukin (John Reynolds)
Amanda Hale (Reynolds\' Sister I)
Lucinda Raikes (Reynolds\' Sister II)
Samuel Barnett (Joseph Severn)
Jonathan Aris (Leigh Hunt)
Olly Alexander (Tom Keats)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Aula de sexta-feira
OLá pessoal!
Novamente, esta sexta-feira, o Brasil jogará com Holanda às 11h. E não haverá reunião do grupo, certo?
Então, não há como negar falta de tempo para ler a peça. Na próxima semana, se Deus quiser e não tiver jogo na sexta iremos nos reunir na sala 13 do NLE.
Abraços..
Até breve!
Novamente, esta sexta-feira, o Brasil jogará com Holanda às 11h. E não haverá reunião do grupo, certo?
Então, não há como negar falta de tempo para ler a peça. Na próxima semana, se Deus quiser e não tiver jogo na sexta iremos nos reunir na sala 13 do NLE.
Abraços..
Até breve!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Debate
Debates são muito interessantes em todo caso, e principalmente, se for sobre Shakespeare.
E o assunto é quem escreveu Shakespeare? Como assim??? Ainda, as pessoas ficam se perguntando se o autor escreveu ou não as suas peças? SE ele existiu ou não?
Veja o final dessa discussão.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Jogo
Oi Galera!
Por causa do jogo do Brasil X Portugal , hoje não vou postar nada...
Aproveitem o jogo e cuidado!
Não se esqueçam de ler a próxima peça: Hamlet!
Até mais!
Por causa do jogo do Brasil X Portugal , hoje não vou postar nada...
Aproveitem o jogo e cuidado!
Não se esqueçam de ler a próxima peça: Hamlet!
Até mais!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Why Study Shakespeare?
Texto extraído do site: http://www.shakespeare-online.com/biography/whystudyshakespeare.html
The Reasons Behind Shakespeare's Influence and Popularity
Ben Jonson anticipated Shakespeare’s dazzling future when he declared, "He was not of an age, but for all time!" in the preface to the First Folio. While most people know that Shakespeare is, in fact, the most popular dramatist and poet the Western world has ever produced, students new to his work often wonder why this is so. The following are the top four reasons why Shakespeare has stood the test of time.
1) Illumination of the Human Experience
Shakespeare’s ability to summarize the range of human emotions in simple yet profoundly eloquent verse is perhaps the greatest reason for his enduring popularity. If you cannot find words to express how you feel about love or music or growing older, Shakespeare can speak for you. No author in the Western world has penned more beloved passages. Shakespeare's work is the reason John Bartlett compiled the first major book of familiar quotations.
Here are some examples of Shakespeare's most popular passages:
• The seven ages of man
• Shall I compare thee to a summer's day?
• We band of brothers
• The green-eyed monster
• What's in a name?
• Now is the winter of our discontent
• If music be the food of love
• Beware the ides of March
• We are such stuff as dreams are made on
• Something is rotten in the state of Denmark
• To be, or not to be: that is the question
2) Great Stories
Marchette Chute, in the Introduction to her famous retelling of Shakespeare’s stories, summarizes one of the reasons for Shakespeare’s immeasurable fame:
William Shakespeare was the most remarkable storyteller that the world has ever known. Homer told of adventure and men at war, Sophocles and Tolstoy told of tragedies and of people in trouble. Terence and Mark Twain told cosmic stories, Dickens told melodramatic ones, Plutarch told histories and Hand Christian Andersen told fairy tales. But Shakespeare told every kind of story – comedy, tragedy, history, melodrama, adventure, love stories and fairy tales – and each of them so well that they have become immortal. In all the world of storytelling he has become the greatest name. (Stories from Shakespeare, 11)
Shakespeare's stories transcend time and culture. Modern storytellers continue to adapt Shakespeare’s tales to suit our modern world, whether it be the tale of Lear on a farm in Iowa, Romeo and Juliet on the mean streets of New York City, or Macbeth in feudal Japan.
3) Compelling Characters
Shakespeare invented his share of stock characters, but his truly great characters – particularly his tragic heroes – are unequalled in literature, dwarfing even the sublime creations of the Greek tragedians. Shakespeare’s great characters have remained popular because of their complexity; for example, we can see ourselves as gentle Hamlet, forced against his better nature to seek murderous revenge. For this reason Shakespeare is deeply admired by actors, and many consider playing a Shakespearean character to be the most difficult and most rewarding role possible.
4) Ability to Turn a Phrase
Many of the common expressions now thought to be clichés were Shakespeare's creations. Chances are you use Shakespeare's expressions all the time even though you may not know it is the Bard you are quoting. You may think that fact is "neither here nor there", but that's "the short and the long of it." Bernard Levin said it best in the following quote about Shakespeare's impact on our language:
If you cannot understand my argument, and declare "It's Greek to me", you are quoting Shakespeare; if you claim to be more sinned against than sinning, you are quoting Shakespeare; if you recall your salad days, you are quoting Shakespeare; if you act more in sorrow than in anger, if your wish is father to the thought, if your lost property has vanished into thin air, you are quoting Shakespeare; if you have ever refused to budge an inch or suffered from green-eyed jealousy, if you have played fast and loose, if you have been tongue-tied, a tower of strength, hoodwinked or in a pickle, if you have knitted your brows, made a virtue of necessity, insisted on fair play, slept not one wink, stood on ceremony, danced attendance (on your lord and master), laughed yourself into stitches, had short shrift, cold comfort or too much of a good thing, if you have seen better days or lived in a fool's paradise - why, be that as it may, the more fool you, for it is a foregone conclusion that you are (as good luck would have it) quoting Shakespeare; if you think it is early days and clear out bag and baggage, if you think it is high time and that that is the long and short of it, if you believe that the game is up and that truth will out even if it involves your own flesh and blood, if you lie low till the crack of doom because you suspect foul play, if you have your teeth set on edge (at one fell swoop) without rhyme or reason, then - to give the devil his due - if the truth were known (for surely you have a tongue in your head) you are quoting Shakespeare; even if you bid me good riddance and send me packing, if you wish I were dead as a door-nail, if you think I am an eyesore, a laughing stock, the devil incarnate, a stony-hearted villain, bloody-minded or a blinking idiot, then - by Jove! O Lord! Tut, tut! for goodness' sake! what the dickens! but me no buts - it is all one to me, for you are quoting Shakespeare. (The Story of English, 145)
The Reasons Behind Shakespeare's Influence and Popularity
Ben Jonson anticipated Shakespeare’s dazzling future when he declared, "He was not of an age, but for all time!" in the preface to the First Folio. While most people know that Shakespeare is, in fact, the most popular dramatist and poet the Western world has ever produced, students new to his work often wonder why this is so. The following are the top four reasons why Shakespeare has stood the test of time.
1) Illumination of the Human Experience
Shakespeare’s ability to summarize the range of human emotions in simple yet profoundly eloquent verse is perhaps the greatest reason for his enduring popularity. If you cannot find words to express how you feel about love or music or growing older, Shakespeare can speak for you. No author in the Western world has penned more beloved passages. Shakespeare's work is the reason John Bartlett compiled the first major book of familiar quotations.
Here are some examples of Shakespeare's most popular passages:
• The seven ages of man
• Shall I compare thee to a summer's day?
• We band of brothers
• The green-eyed monster
• What's in a name?
• Now is the winter of our discontent
• If music be the food of love
• Beware the ides of March
• We are such stuff as dreams are made on
• Something is rotten in the state of Denmark
• To be, or not to be: that is the question
2) Great Stories
Marchette Chute, in the Introduction to her famous retelling of Shakespeare’s stories, summarizes one of the reasons for Shakespeare’s immeasurable fame:
William Shakespeare was the most remarkable storyteller that the world has ever known. Homer told of adventure and men at war, Sophocles and Tolstoy told of tragedies and of people in trouble. Terence and Mark Twain told cosmic stories, Dickens told melodramatic ones, Plutarch told histories and Hand Christian Andersen told fairy tales. But Shakespeare told every kind of story – comedy, tragedy, history, melodrama, adventure, love stories and fairy tales – and each of them so well that they have become immortal. In all the world of storytelling he has become the greatest name. (Stories from Shakespeare, 11)
Shakespeare's stories transcend time and culture. Modern storytellers continue to adapt Shakespeare’s tales to suit our modern world, whether it be the tale of Lear on a farm in Iowa, Romeo and Juliet on the mean streets of New York City, or Macbeth in feudal Japan.
3) Compelling Characters
Shakespeare invented his share of stock characters, but his truly great characters – particularly his tragic heroes – are unequalled in literature, dwarfing even the sublime creations of the Greek tragedians. Shakespeare’s great characters have remained popular because of their complexity; for example, we can see ourselves as gentle Hamlet, forced against his better nature to seek murderous revenge. For this reason Shakespeare is deeply admired by actors, and many consider playing a Shakespearean character to be the most difficult and most rewarding role possible.
4) Ability to Turn a Phrase
Many of the common expressions now thought to be clichés were Shakespeare's creations. Chances are you use Shakespeare's expressions all the time even though you may not know it is the Bard you are quoting. You may think that fact is "neither here nor there", but that's "the short and the long of it." Bernard Levin said it best in the following quote about Shakespeare's impact on our language:
If you cannot understand my argument, and declare "It's Greek to me", you are quoting Shakespeare; if you claim to be more sinned against than sinning, you are quoting Shakespeare; if you recall your salad days, you are quoting Shakespeare; if you act more in sorrow than in anger, if your wish is father to the thought, if your lost property has vanished into thin air, you are quoting Shakespeare; if you have ever refused to budge an inch or suffered from green-eyed jealousy, if you have played fast and loose, if you have been tongue-tied, a tower of strength, hoodwinked or in a pickle, if you have knitted your brows, made a virtue of necessity, insisted on fair play, slept not one wink, stood on ceremony, danced attendance (on your lord and master), laughed yourself into stitches, had short shrift, cold comfort or too much of a good thing, if you have seen better days or lived in a fool's paradise - why, be that as it may, the more fool you, for it is a foregone conclusion that you are (as good luck would have it) quoting Shakespeare; if you think it is early days and clear out bag and baggage, if you think it is high time and that that is the long and short of it, if you believe that the game is up and that truth will out even if it involves your own flesh and blood, if you lie low till the crack of doom because you suspect foul play, if you have your teeth set on edge (at one fell swoop) without rhyme or reason, then - to give the devil his due - if the truth were known (for surely you have a tongue in your head) you are quoting Shakespeare; even if you bid me good riddance and send me packing, if you wish I were dead as a door-nail, if you think I am an eyesore, a laughing stock, the devil incarnate, a stony-hearted villain, bloody-minded or a blinking idiot, then - by Jove! O Lord! Tut, tut! for goodness' sake! what the dickens! but me no buts - it is all one to me, for you are quoting Shakespeare. (The Story of English, 145)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Aula de sexta
OLá pessoal
Só para lembrar que não terá o grupo de estudo do Shakespeare nesta sexta por causa do jogo do Brasil X Portugal no mesmo horário.
E copa do Mundo não podemos perder!!
Recado: Ler Hamlet para os próximos encontros. Eu acho que já está na xerox a cópia.
bjos
Só para lembrar que não terá o grupo de estudo do Shakespeare nesta sexta por causa do jogo do Brasil X Portugal no mesmo horário.
E copa do Mundo não podemos perder!!
Recado: Ler Hamlet para os próximos encontros. Eu acho que já está na xerox a cópia.
bjos
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Macbeth
Esta crítica foi retirada do site do Jornal Diário do Grande ABC.
Um clássico cozinhado por séculos, fermentado à poesia, experiência e de feitura artesanal, é assim a receita do diretor Aderbal Freire para Macbeth, com Renata Sorrah e Daniel Dantas, que estreia sexta, no Sesc Pinheiros, em São Paulo.
A trama conta a história de Macbeth, que, guiado pelas previsões de três bruxas, ambiciona a coroa de rei. Para conseguí-la, e mantê-la, comete assassinatos em série, sempre acossado por sua mulher, Lady Macbeth.
Dantas, que dá vida a Macbeth, conta que um dos trunfos de Shakespeare é a proximidade que ele traça entre o ser humano e o monstro. "é bom a gente saber que no fundo não está muito longe das coisas terríveis e baixas que os personagens fazem. Shakespeare revela que estamos muito próximos desses monstros", diz o ator, que confessa que se espanta de nunca ter assassinado alguém e que muitas pessoas torcem para que o casal se dê bem.
Lady Macbeth, ainda hoje uma das maiores personagens femininas do teatro, no contorno de Renata foi traçada pela "tragédia que todos temos", sem ajuda externa. "Tentei fugir das ideias que se têm dela, fui buscá-la onde ela quebra. Quando, sozinha, ela não consegue matar e pede ajuda aos espíritos, ao que há de pior, para engrossar seu sangue, para não fragilizar, é um dos momentos em que enxergo sua humanidade", conta a atriz.
O texto mais curto de William Shakespeare é cercado de polêmicas. Uma delas diz que ele é amaldiçoado, algumas pessoas não citam seu nome. Sem receio de maldições, o trabalho para trazê-lo ao palco foi o respeito ao original e à poesia.
"A maioria das traduções é muito ruim", conta Freire, que traduziu o texto em parceria com João Dantas, filho de Daniel. O diretor complementa dizendo que Shakespeare não é difícil: "A nossa tradução é fidelíssima, escrita para as pessoas entenderem, como Shakespeare também escreveu para que todos entendessem. O mistério é o mistério da poesia.
Shakespeare teve a genialidade de fazer coisas que o público todo adorava e que eram, ao mesmo tempo, cheias de riqueza para as pessoas sofisticadas."
A poesia faz-se presente em todos os momentos. Poetas como Cummings, Goethe, Patativa do Assaré e Manuel Bandeira, foram lidos e relidos, colaborando para a busca da verdadeira poesia shakesperiana. "Numa peça realista é mais fácil você conseguir dizer o texto com normalidade. No texto poético é mais difícil porque pode soar falso, não gosto de citação, quero é viver e entender o personagem", conta Freire.
Macbeth - Teatro. No Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195. Tel.: 3095.9400. 6ª e sáb., às 21h, dom., às 18h. Ingr.: R$ 5 a R$ 20. Até 18 de julho.
Um clássico cozinhado por séculos, fermentado à poesia, experiência e de feitura artesanal, é assim a receita do diretor Aderbal Freire para Macbeth, com Renata Sorrah e Daniel Dantas, que estreia sexta, no Sesc Pinheiros, em São Paulo.
A trama conta a história de Macbeth, que, guiado pelas previsões de três bruxas, ambiciona a coroa de rei. Para conseguí-la, e mantê-la, comete assassinatos em série, sempre acossado por sua mulher, Lady Macbeth.
Dantas, que dá vida a Macbeth, conta que um dos trunfos de Shakespeare é a proximidade que ele traça entre o ser humano e o monstro. "é bom a gente saber que no fundo não está muito longe das coisas terríveis e baixas que os personagens fazem. Shakespeare revela que estamos muito próximos desses monstros", diz o ator, que confessa que se espanta de nunca ter assassinado alguém e que muitas pessoas torcem para que o casal se dê bem.
Lady Macbeth, ainda hoje uma das maiores personagens femininas do teatro, no contorno de Renata foi traçada pela "tragédia que todos temos", sem ajuda externa. "Tentei fugir das ideias que se têm dela, fui buscá-la onde ela quebra. Quando, sozinha, ela não consegue matar e pede ajuda aos espíritos, ao que há de pior, para engrossar seu sangue, para não fragilizar, é um dos momentos em que enxergo sua humanidade", conta a atriz.
O texto mais curto de William Shakespeare é cercado de polêmicas. Uma delas diz que ele é amaldiçoado, algumas pessoas não citam seu nome. Sem receio de maldições, o trabalho para trazê-lo ao palco foi o respeito ao original e à poesia.
"A maioria das traduções é muito ruim", conta Freire, que traduziu o texto em parceria com João Dantas, filho de Daniel. O diretor complementa dizendo que Shakespeare não é difícil: "A nossa tradução é fidelíssima, escrita para as pessoas entenderem, como Shakespeare também escreveu para que todos entendessem. O mistério é o mistério da poesia.
Shakespeare teve a genialidade de fazer coisas que o público todo adorava e que eram, ao mesmo tempo, cheias de riqueza para as pessoas sofisticadas."
A poesia faz-se presente em todos os momentos. Poetas como Cummings, Goethe, Patativa do Assaré e Manuel Bandeira, foram lidos e relidos, colaborando para a busca da verdadeira poesia shakesperiana. "Numa peça realista é mais fácil você conseguir dizer o texto com normalidade. No texto poético é mais difícil porque pode soar falso, não gosto de citação, quero é viver e entender o personagem", conta Freire.
Macbeth - Teatro. No Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195. Tel.: 3095.9400. 6ª e sáb., às 21h, dom., às 18h. Ingr.: R$ 5 a R$ 20. Até 18 de julho.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cartas para Julieta recicla clássico de Shakespeare
Texto extraído do site: Último Segundo.
A atriz Amanda Seyfried interpreta uma jovem em busca de um amor perdido em Cartas para Julieta
Palco do romance impossível entre Romeu e Julieta, a bela cidade de Verona, na Itália, volta a ser cenário de novas e sensíveis histórias de amor em Cartas para Julieta.
Inspirada na famosa obra de William Shakespeare, esta produção é assinada por Jose Rivera, indicado ao Oscar pelo roteiro de Diários de Motocicleta e estrelado pela veterana e premiada atriz inglesa Vanessa Redgrave.
O ponto de partida do filme é a lua de mel do casal Sophia (Amanda Seyfried) e Victor (Gael García Bernal) para Verona. Apesar de romântica, a viagem começa a fazer água quando ele se mostra mais interessado nas atrações culinárias da região do que na companhia de sua esposa.
É nesse momento em que Sophia visita o balcão de Julieta, atração turística da cidade, onde mulheres de todas as nacionalidades deixam cartas sobre amores perdidos ou impossíveis para a amada de Romeu (daí o título). Quando começa a retirar as cartas a pedido de um grupo de senhoras que trabalham no local, ela descobre acidentalmente uma mensagem deixada ali há mais de 50 anos por Claire Smith (Vanessa Redgrave).
Ao ler a carta, descobre que a jovem Claire, numa viagem de férias, apaixonou-se por um rapaz italiano, mas temendo a reação da família, decidiu voltar à Inglaterra. Penalizada, Sophia escreve uma resposta à agora senhora, que meio século depois decide reencontrar seu grande amor, com a ajuda da jovem americana.
Trata-se, enfim, de uma jornada em busca do que se perdeu. Enquanto o objetivo de Claire é mais palpável, encontrar Lorenzo (Franco Nero), Sophia deve resgatar o amor, que acredita ter se perdido em sua relação com Victor. Para isso, a jovem contará com a ajuda de Charlie (Christopher Egan), neto de Claire, que a contragosto passa a acompanhá-las.
Apesar do roteiro um tanto previsível, há humor e sensibilidade o bastante para tornar Cartas para Julieta um romance envolvente. Deve-se muito, claro, à presença da veterana Vanessa Redgrave, que . O carisma de Amanda Seyfried também é vital para superar os dramas que aparecem pelo caminho.
O resultado final do filme, dirigido por Gary Winick (Noivas em Guerra), é equilibrado, com sua acertada trilha sonora e fotografia. Claramente voltado mais ao público feminino, não deixa, no entanto, de ter atrativo para outras plateias.
A atriz Amanda Seyfried interpreta uma jovem em busca de um amor perdido em Cartas para Julieta
Palco do romance impossível entre Romeu e Julieta, a bela cidade de Verona, na Itália, volta a ser cenário de novas e sensíveis histórias de amor em Cartas para Julieta.
Inspirada na famosa obra de William Shakespeare, esta produção é assinada por Jose Rivera, indicado ao Oscar pelo roteiro de Diários de Motocicleta e estrelado pela veterana e premiada atriz inglesa Vanessa Redgrave.
O ponto de partida do filme é a lua de mel do casal Sophia (Amanda Seyfried) e Victor (Gael García Bernal) para Verona. Apesar de romântica, a viagem começa a fazer água quando ele se mostra mais interessado nas atrações culinárias da região do que na companhia de sua esposa.
É nesse momento em que Sophia visita o balcão de Julieta, atração turística da cidade, onde mulheres de todas as nacionalidades deixam cartas sobre amores perdidos ou impossíveis para a amada de Romeu (daí o título). Quando começa a retirar as cartas a pedido de um grupo de senhoras que trabalham no local, ela descobre acidentalmente uma mensagem deixada ali há mais de 50 anos por Claire Smith (Vanessa Redgrave).
Ao ler a carta, descobre que a jovem Claire, numa viagem de férias, apaixonou-se por um rapaz italiano, mas temendo a reação da família, decidiu voltar à Inglaterra. Penalizada, Sophia escreve uma resposta à agora senhora, que meio século depois decide reencontrar seu grande amor, com a ajuda da jovem americana.
Trata-se, enfim, de uma jornada em busca do que se perdeu. Enquanto o objetivo de Claire é mais palpável, encontrar Lorenzo (Franco Nero), Sophia deve resgatar o amor, que acredita ter se perdido em sua relação com Victor. Para isso, a jovem contará com a ajuda de Charlie (Christopher Egan), neto de Claire, que a contragosto passa a acompanhá-las.
Apesar do roteiro um tanto previsível, há humor e sensibilidade o bastante para tornar Cartas para Julieta um romance envolvente. Deve-se muito, claro, à presença da veterana Vanessa Redgrave, que . O carisma de Amanda Seyfried também é vital para superar os dramas que aparecem pelo caminho.
O resultado final do filme, dirigido por Gary Winick (Noivas em Guerra), é equilibrado, com sua acertada trilha sonora e fotografia. Claramente voltado mais ao público feminino, não deixa, no entanto, de ter atrativo para outras plateias.
sábado, 12 de junho de 2010
Dois recadinhos
Oi galera!
Tudo Bem?
Tenho dois recados para vocês. O primeiro pedido pela Professora Conceição. Ela falou que a escola de idiomas UPTIME está contratando professores de inglês. E que bom: Carteira assinada! Mande o seu currículo para este e-mail: ped.for@uptime.com.br
Pela Manhã, a pessoa trabalha até 14h.
Já de noite, o horário é até 21h.
Já, o segundo recado é da Professora Salete. Nesta sexta-feira (11/06), nós terminamos de analisar a peça Sonho de Uma Noite de Verão. Então, o próximo encontro do grupo, vai discutir os filmes adaptados da peça. Eu tenho algumas cópias e a Tatiana também tem. Quem quiser me procure com um DVD para gravar ou procure a Tati, ok?
E não faltem nesta próxima sexta, pois o Thiago, rapaz responsável por fazer nossas blusas, irá aparecer e dizer os preços das blusas.
Abraços..
e Até lá!
Tudo Bem?
Tenho dois recados para vocês. O primeiro pedido pela Professora Conceição. Ela falou que a escola de idiomas UPTIME está contratando professores de inglês. E que bom: Carteira assinada! Mande o seu currículo para este e-mail: ped.for@uptime.com.br
Pela Manhã, a pessoa trabalha até 14h.
Já de noite, o horário é até 21h.
Já, o segundo recado é da Professora Salete. Nesta sexta-feira (11/06), nós terminamos de analisar a peça Sonho de Uma Noite de Verão. Então, o próximo encontro do grupo, vai discutir os filmes adaptados da peça. Eu tenho algumas cópias e a Tatiana também tem. Quem quiser me procure com um DVD para gravar ou procure a Tati, ok?
E não faltem nesta próxima sexta, pois o Thiago, rapaz responsável por fazer nossas blusas, irá aparecer e dizer os preços das blusas.
Abraços..
e Até lá!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Shakespeare e o futebol
Reportagem retirada da Revista Veja.
É mais fácil identificar o DNA que nos remete à origem da humanidade que o DNA dos primórdios do futebol. Há muita controvérsia, embora os historiadores recentemente tenham chegado a algum acordo. Há relatos de uma modalidade semelhante por volta de 3 000 anos antes de Cristo, entre os militares chineses. Depois das guerras, como modo de celebração, eles formavam equipes para chutar cabeças decepadas de soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas de cabelos. No Japão, um pouco mais tarde, nasceu o kemari, com oito jogadores para cada lado e, pela primeira vez, redes feitas de fibras de bambu. Depois, já no século I antes de Cristo, foi a vez dos gregos de Esparta, que usavam a redonda feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra.
Espírito de seu tempo, as versões antigas do futebol caminhavam de mãos dadas com a sociedade. Na Idade Média, violência era a regra, como se todos fossem zagueiros portugueses a caçar Pelé na Copa de 1966. O soule (ou harpastum) tinha 27 militares de cada lado. Eram permitidos socos, pontapés e rasteiras. O gioco del calcio italiano, também medieval, tornou-se popular por ser praticado em praças públicas, e não mais em campos escondidos. Na Inglaterra, mãe do futebol, o rei Eduardo II, assustado com a agressividade, proibiu a brincadeira, em 1314, que renasceria entre os nobres, agora sem pancadaria.
Era o início da civilização no futebol – ainda que, mesmo hoje, os brancos sul-africanos usem um provérbio segundo o qual o rúgbi, esporte de sua predileção, "é um jogo criado pelos hooligans e jogado por nobres, enquanto o futebol é um jogo criado por nobres e jogado por hooligans". Em A Comédia dos Erros, escrita por volta de 1592, William Shakespeare pôs o futebol em campo como metáfora. Em uma das cenas da peça, o escravo Drômio de Éfeso reclama dos abusos aos quais o submetem. "Serei, acaso, redondo assim, para me dardes pancada sem parar, como se eu fosse uma bola de futebol? Sem mais nem menos, me aplicais pontapés. A durar isso, tereis de me mandar forrar de couro." Apenas no século XVII, finalmente surgiram as regras muito próximas às que vingaram até hoje.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Kate Moss estreia no teatro com 'A Tempestade', de Shakespeare
A top model inglesa Kate Moss vai mudar de berlinda. De acordo com o site do tabloide britânico Daily Mirror, Kate vai debutar no teatro, com a peça A Tempestade, do dramaturgo William Shakespeare.
Para assumir um pequeno papel no espetáculo, a modelo estaria fazendo aulas de atuação. "Apesar de ser uma participação pequena, ela espera ter uma grande estreia", disse uma fonte citada pelo tabloide.
A participação de Kate, com um pequeno papel, teria surgido após dias de reuniões e telefonemas com o ator e diretor da peça, Kevin Spacey. O ator americano está à frente da produção, por fazer parte do Bridge, projeto do diretor de cinema Sam Mendes de encenar obras clássicas do teatro.
Matéria retirada do site: Revista Veja
Para assumir um pequeno papel no espetáculo, a modelo estaria fazendo aulas de atuação. "Apesar de ser uma participação pequena, ela espera ter uma grande estreia", disse uma fonte citada pelo tabloide.
A participação de Kate, com um pequeno papel, teria surgido após dias de reuniões e telefonemas com o ator e diretor da peça, Kevin Spacey. O ator americano está à frente da produção, por fazer parte do Bridge, projeto do diretor de cinema Sam Mendes de encenar obras clássicas do teatro.
Matéria retirada do site: Revista Veja
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Matéria de opinião sobre a peça Râmlet Soul
Vá ao teatro!
Tércia Montenegro
02 Jun 2010 - 03h40min
Do Jornal O Povo.
Ainda me espanto com o susto de alguns colegas quando constatam minha assídua frequência ao teatro – apesar de eu não ser alguém “da área”. Ora, mas não parece lógico que o teatro, como toda arte, deva atingir o público em geral? Claro que os próprios artistas devem acompanhar os processos de seus pares, com objetivo de estudo, crítica ou apoio. Mas é a grande plateia, leiga e distante das técnicas, que costuma ser o principal alvo das empreitadas estéticas. Assim, não deveria ser motivo de choque o fato de se ver um ou dois espetáculos por semana. Se uma pessoa vê idêntica quantidade de filmes no mesmo período – não sendo “da área” do cinema – não costuma ser encarada com estranheza... Por que, então, com o teatro o julgamento seria diferente?
Penso que um dos motivos ainda é o preconceito que se tem com as produções da terra. Afinal, não sobra cadeira vaga, quando uma sala traz atores globais – da mesma forma que os filmes hollywoodianos sempre são lotados. E o pior do preconceito é a prática que ele carrega, do “não vi e não gostei”: inibe-se qualquer chance de simpatia ou fruição pelo simples boicote que as verdades estabelecidas exercem.
Na contramão desse pensamento, afirmo que as piores peças que já vi foram exatamente aquelas que traziam atores consagrados na telinha. Certa vez, inclusive, à saída de um desastre dramatúrgico aplaudido de pé por quase todos (devido à famosa atriz), não me contive e comentei com a pessoa que me acompanhava: “Nossa! Foi péssimo!” Nunca esquecerei a expressão de uma moça que passava ao lado e me ouviu. Se ela tivesse encontrado na fila um E.T., seu medo não seria maior.
Para quem teve o seu primeiro alumbramento teatral vendo Flor de obsessão, com um visceral Ricardo Guilherme, o caminho tem de ser outro. Não dá para se contentar com fórmulas ou estereótipos – ainda mais quando o teatro cearense tem tanto para oferecer, em matéria de criatividade e poética. Sinto orgulho de ser contemporânea de artistas maravilhosos e poder vê-los no tempo real e vivo que o teatro eterniza na mente de quem lá esteve – e viu.
Acompanhar o repertório do grupo Bagaceira, as peças do Cabauêba ou da Comédia Cearense; ver os trabalhos do Silvero Pereira, as ótimas propostas do Carri, ou conferir em cena os roteiros do Lira... tudo isso me dá uma satisfação incomparável, e não é por bairrismo. Basta comparar a nossa qualidade teatral com alguns duvidosos espetáculos que vêm para cá, dos eixos mais festejados... Normalmente ganhamos!
Peças delicadas como O cantil, Revoar, Encantrago ou Tudo o que eu queria te dizer convivem numa cena que traz também a ousada maturidade de Abajur lilás e Rãmlet Soul, por exemplo. Mas é óbvio que aqui não conseguiria citar todos os espetáculos incríveis que já vi no teatro cearense. Tenho somente o impulso de celebrar: a cada vez que saio de um teatro com as mãos ardidas de um aplauso sincero, sinto-me feliz. E para que não digam que sou hostil ao que vem de fora, lembro minha sensação quando o Ceará recebeu Os Sertões, do Oficina, e quando, em 2009, Eugenio Barba veio ao Theatro José de Alencar. Sinto-me abençoada. É a arte que vence, apesar de tudo. Mas quem vence, acima de todos, somos nós – o público.
Tércia Montenegro - Escritora, fotógrafa e professora da Universidade Federal do Ceará
Tércia Montenegro
02 Jun 2010 - 03h40min
Do Jornal O Povo.
Ainda me espanto com o susto de alguns colegas quando constatam minha assídua frequência ao teatro – apesar de eu não ser alguém “da área”. Ora, mas não parece lógico que o teatro, como toda arte, deva atingir o público em geral? Claro que os próprios artistas devem acompanhar os processos de seus pares, com objetivo de estudo, crítica ou apoio. Mas é a grande plateia, leiga e distante das técnicas, que costuma ser o principal alvo das empreitadas estéticas. Assim, não deveria ser motivo de choque o fato de se ver um ou dois espetáculos por semana. Se uma pessoa vê idêntica quantidade de filmes no mesmo período – não sendo “da área” do cinema – não costuma ser encarada com estranheza... Por que, então, com o teatro o julgamento seria diferente?
Penso que um dos motivos ainda é o preconceito que se tem com as produções da terra. Afinal, não sobra cadeira vaga, quando uma sala traz atores globais – da mesma forma que os filmes hollywoodianos sempre são lotados. E o pior do preconceito é a prática que ele carrega, do “não vi e não gostei”: inibe-se qualquer chance de simpatia ou fruição pelo simples boicote que as verdades estabelecidas exercem.
Na contramão desse pensamento, afirmo que as piores peças que já vi foram exatamente aquelas que traziam atores consagrados na telinha. Certa vez, inclusive, à saída de um desastre dramatúrgico aplaudido de pé por quase todos (devido à famosa atriz), não me contive e comentei com a pessoa que me acompanhava: “Nossa! Foi péssimo!” Nunca esquecerei a expressão de uma moça que passava ao lado e me ouviu. Se ela tivesse encontrado na fila um E.T., seu medo não seria maior.
Para quem teve o seu primeiro alumbramento teatral vendo Flor de obsessão, com um visceral Ricardo Guilherme, o caminho tem de ser outro. Não dá para se contentar com fórmulas ou estereótipos – ainda mais quando o teatro cearense tem tanto para oferecer, em matéria de criatividade e poética. Sinto orgulho de ser contemporânea de artistas maravilhosos e poder vê-los no tempo real e vivo que o teatro eterniza na mente de quem lá esteve – e viu.
Acompanhar o repertório do grupo Bagaceira, as peças do Cabauêba ou da Comédia Cearense; ver os trabalhos do Silvero Pereira, as ótimas propostas do Carri, ou conferir em cena os roteiros do Lira... tudo isso me dá uma satisfação incomparável, e não é por bairrismo. Basta comparar a nossa qualidade teatral com alguns duvidosos espetáculos que vêm para cá, dos eixos mais festejados... Normalmente ganhamos!
Peças delicadas como O cantil, Revoar, Encantrago ou Tudo o que eu queria te dizer convivem numa cena que traz também a ousada maturidade de Abajur lilás e Rãmlet Soul, por exemplo. Mas é óbvio que aqui não conseguiria citar todos os espetáculos incríveis que já vi no teatro cearense. Tenho somente o impulso de celebrar: a cada vez que saio de um teatro com as mãos ardidas de um aplauso sincero, sinto-me feliz. E para que não digam que sou hostil ao que vem de fora, lembro minha sensação quando o Ceará recebeu Os Sertões, do Oficina, e quando, em 2009, Eugenio Barba veio ao Theatro José de Alencar. Sinto-me abençoada. É a arte que vence, apesar de tudo. Mas quem vence, acima de todos, somos nós – o público.
Tércia Montenegro - Escritora, fotógrafa e professora da Universidade Federal do Ceará
terça-feira, 1 de junho de 2010
Aula de sexta
OLá povo!
Eu estou avisando que nesta sexta-feira por causa do feriado da quinta não vamos nos reunir....
Então não esqueçam de ler a peça toda de Sonho de Uma Noite de Verão, ok?
Combinados!
Até a outra sexta-feira!
abraços..
Eu estou avisando que nesta sexta-feira por causa do feriado da quinta não vamos nos reunir....
Então não esqueçam de ler a peça toda de Sonho de Uma Noite de Verão, ok?
Combinados!
Até a outra sexta-feira!
abraços..
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Blusa de Shakespeare
Olá pessoal!!
Se lembra da discussão sobre o modelo da blusa de Shakespeare? Pois é, eu gostei da ideia das quotations atrás e selecionei algumas mais famosas e bonitas.. Logo, estará abaixo para vocês darem as suas opiniões. A blusa será de qualquer cor depende do gosto de cada um, e as fotos na frente em estilo pop art de Andy Warhol.
E, em vez da ideia do nome ser Will, gostei da sugestão do nosso colega Pedro Vale em ficar: Mr. Will Shake. óTimo!! Não sei porque não pensei nisso antes.... Mas, era porque ele estava ali sem fazer nada e acendeu a luz do cérebro!! eheheh... Brincadeirinha viu!!
Digam se gostaram da blusa, please!! A Salete vai amar a cor verde!
Quotations:
Love looks not with the eyes, but with the mind; And therefore is winged Cupid painted blind.
Shakespeare
All the world's a stage,And all the men and women merely players.
Shakespeare
A man loves the meat in his youth that he cannot endure in his age.
William Shakespeare
Ambition should be made of sterner stuff.
William Shakespeare
“Listen to many, speak to a few.”
W.S
Death is a fearful thing.
William Shakespeare
Faith, there hath been many great men that have flattered the people who ne'er loved them.
William Shakespeare
I say there is no darkness but ignorance.
William Shakespeare
sexta-feira, 28 de maio de 2010
John Barrymore Performs Shakespeare
From 1929, "The Great Profile" performs a Richard III soliloquy from Henry VI, iii.
Arguably John Barrymore's best Shakespearean performance captured on film.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Peça na xerox
Oi pessoal!
Aviso muito importante!!!
A xerox da peça e da análise do Harold Bloom está no Edílson, ou seja, a primeira xerox.
A Salete deixou lá desde terça-feira. Ontem, estava sem acesso à Internet, por isso não avisei antes.
Desculpas!!
Corram logo pra lá. E até amanhã!
Aviso muito importante!!!
A xerox da peça e da análise do Harold Bloom está no Edílson, ou seja, a primeira xerox.
A Salete deixou lá desde terça-feira. Ontem, estava sem acesso à Internet, por isso não avisei antes.
Desculpas!!
Corram logo pra lá. E até amanhã!
terça-feira, 25 de maio de 2010
WEst Side Story - trailler
Quem se interessar para ver mais ou assista o filme ou entre no site oficial do West Side story para saber um pouco mais dessa história emocionante.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
West Side Story
West Side Story - Amor sem barreiras é um musical baseado no livro de Arthur Laurents, com música de Leonard Bernstein e letra de Stephen Sondheim. É baseado em Romeu e Julieta de William Shakespeare.
Começou em 22 de julho de 2008, uma nova produção no Sadler's Wells Theatre, em Londres, e uma turnê no Reino Unido em setembro de 2008. A produção em Londres estreou com Sofia Escobar como Maria.
No 2008 em Portugal estreou no Teatro Politeama com encenação de Filipe La Féria uma versão do musical "West Side Story - Amor Sem Barreiras" com Bárbara Barradas, Rui Andrade, Carlos Quintas, Anabela, Lúcia Moniz, Pedro Bargado, Tiago Diogo, Alberto Villar, Cátia Garcia, etc. Ganhou o Globo de Ouro da revista Caras para Melhor Espectáculo do Ano e ainda recebeu mais nove Prémios atribuídos pelo Guia dos Teatros.
Muitos dos principais personagens em West Side Story são baseados em homólogos de Romeu e Julieta:
Tony/Romeo Montague
Maria/Juliet Capulet
Bernardo/Tybalt
Anita/(Nurse)
Riff/Mercutio
Doc/Friar Lawrence
Chino/Count Paris
Jets/Montague family
Sharks/Capulet family
Officer Krupke, Schrank/Prince Escalus
Baby John/Benvolio
Começou em 22 de julho de 2008, uma nova produção no Sadler's Wells Theatre, em Londres, e uma turnê no Reino Unido em setembro de 2008. A produção em Londres estreou com Sofia Escobar como Maria.
No 2008 em Portugal estreou no Teatro Politeama com encenação de Filipe La Féria uma versão do musical "West Side Story - Amor Sem Barreiras" com Bárbara Barradas, Rui Andrade, Carlos Quintas, Anabela, Lúcia Moniz, Pedro Bargado, Tiago Diogo, Alberto Villar, Cátia Garcia, etc. Ganhou o Globo de Ouro da revista Caras para Melhor Espectáculo do Ano e ainda recebeu mais nove Prémios atribuídos pelo Guia dos Teatros.
Muitos dos principais personagens em West Side Story são baseados em homólogos de Romeu e Julieta:
Tony/Romeo Montague
Maria/Juliet Capulet
Bernardo/Tybalt
Anita/(Nurse)
Riff/Mercutio
Doc/Friar Lawrence
Chino/Count Paris
Jets/Montague family
Sharks/Capulet family
Officer Krupke, Schrank/Prince Escalus
Baby John/Benvolio
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Peça e Ópera de Hamlet
Olá, Boa Noite!
Como eu já havia falado, agora está acima o cartaz com as informações da peça Râmlet Soul.
No Teatro Dragão do Mar, este fim de semana, vocês podem conferir a ópera de Hamlet às 11h.
Isto é imperdível!!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Peça Râmlet Soul
Olá Pessoal
desculpe, ontem estava ilhada, sem conseguir acessar a Internet!! Mas, não sei se todos perceberam pelos corredores da facu, os panfletos da peça Râmlet Soul. O professor Washigton está divulgando para os seus alunos. E, terça-feira da próxima semana, às 18h, eles irão assistir a peça No Teatro José de Alencar.
Quem quiser pode entrar em contato com ele. Por isso, estou divulgando aqui no blog. Nesta sexta-feira , a peça é a meia-noite. E está em cartaz durante toda o mês de maio.
Como é de desconfiar Râmlet Soul é uma adaptação de Hamlet de William Shakespeare. Então, que tal dá uma conferida, hein?? Corram....
Até!
desculpe, ontem estava ilhada, sem conseguir acessar a Internet!! Mas, não sei se todos perceberam pelos corredores da facu, os panfletos da peça Râmlet Soul. O professor Washigton está divulgando para os seus alunos. E, terça-feira da próxima semana, às 18h, eles irão assistir a peça No Teatro José de Alencar.
Quem quiser pode entrar em contato com ele. Por isso, estou divulgando aqui no blog. Nesta sexta-feira , a peça é a meia-noite. E está em cartaz durante toda o mês de maio.
Como é de desconfiar Râmlet Soul é uma adaptação de Hamlet de William Shakespeare. Então, que tal dá uma conferida, hein?? Corram....
Até!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Soneto 23
Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,
Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.
Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa
Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,
Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.
Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa
Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
'Espectros de Shakespeare' em São Paulo
Texto do Jornal Diário do Grande ABC
A obra do influente dramaturgo inglês William Shakespeare inspirou o novo trabalho da Cia. Corpos Nômades. O espetáculo "Espectros de Shakespeare - Do Outro Lado do Vento" estreia hoje, às 21h, no Teatro Anchieta (Rua Dr. Vila Nova, 245. Tel.: 3234-3000), em São Paulo.
O projeto, dirigido pelo coreógrafo e bailarino João Andreazzi foca principalmente as tragédias "Macbeth", "Otelo", "Rei Lear" e "Hamlet", tendo seus personagens espectrais extraídos diretamente desses textos para compor a montagem. Sonetos do autor completam a poética da coreodramaturgrafia.
O espetáculo se faz com trabalho corporal e improvisação, inserindo o teatro, a música e a videoarte, possibilitando uma dramaturgia extraída dos gestos, movimentos, objetos, textos, sons e imagens.
Ingressos a R$ 10. A apresentação ocorre toda quarta e quinta-feira, até o dia 20. A partir do dia 28, segue com temporada no "O Lugar" (Rua Augusta, 325. Tel.: 3237-3224), sede da companhia.
A obra do influente dramaturgo inglês William Shakespeare inspirou o novo trabalho da Cia. Corpos Nômades. O espetáculo "Espectros de Shakespeare - Do Outro Lado do Vento" estreia hoje, às 21h, no Teatro Anchieta (Rua Dr. Vila Nova, 245. Tel.: 3234-3000), em São Paulo.
O projeto, dirigido pelo coreógrafo e bailarino João Andreazzi foca principalmente as tragédias "Macbeth", "Otelo", "Rei Lear" e "Hamlet", tendo seus personagens espectrais extraídos diretamente desses textos para compor a montagem. Sonetos do autor completam a poética da coreodramaturgrafia.
O espetáculo se faz com trabalho corporal e improvisação, inserindo o teatro, a música e a videoarte, possibilitando uma dramaturgia extraída dos gestos, movimentos, objetos, textos, sons e imagens.
Ingressos a R$ 10. A apresentação ocorre toda quarta e quinta-feira, até o dia 20. A partir do dia 28, segue com temporada no "O Lugar" (Rua Augusta, 325. Tel.: 3237-3224), sede da companhia.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Agradecimento!
Boa Noite!
Queria comentar neste espaço que o grupo de estudo de Shakespeare voltou com força total!
Então queria agradecer a todos que foram e participaram... Foi muito bom mesmo!
Espero que voltem na próxima sexta-feira, e os que não conseguiram ir... que vá logo! Pois estão perdendo!!
Nos vemos.
Queria comentar neste espaço que o grupo de estudo de Shakespeare voltou com força total!
Então queria agradecer a todos que foram e participaram... Foi muito bom mesmo!
Espero que voltem na próxima sexta-feira, e os que não conseguiram ir... que vá logo! Pois estão perdendo!!
Nos vemos.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Romeo and Juliet in Shakespeare in Love
Recordar é viver! Relembre algumas cenas de Romeo and Juliet no filme Shakespeare in Love.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Gael García Bernal acha difícil fazer comédia
De Agencia EFE
Los Angeles (EUA.), 10 mai (EFE).- O ator mexicano Gael García Bernal, que protagoniza "Cartas para Julieta" com Amanda Seyfried, filme que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos, afirmou à Agência Efe que a "comédia não é um gênero fácil".
Neste filme dirigido por Gary Winick e relacionado com a história de Romeo e Julieta, Bernal faz o papel de Víctor, um chef apaixonado pela cozinha italiana que tem uma relação com Sophie (Seyfried), uma jovem que percorre Itália em busca do velho amor de uma desconhecida (Vanessa Readgrave) em companhia do neto dela (Christopher Egan).
O filme, que carece do dramatismo da obra de William Shakespeare, leva os protagonistas em uma viagem por terras mediterrâneas e paisagens de cartão postal em um impulsiva busca do verdadeiro amor com um final pouco surpreendente.
"Era uma coisa bastante diferente do que eu tinha feito", disse Bernal, o Che de "Diários de motocicleta" (2004), que aproveitou a produção para desfrutar do encantamento do país europeu.
"Ia fazer um filme que não era muito cansativo e podia descansar bastante. Filmava duas vezes por semana, embora como era uma comédia tinha que pôr bastante energia quando trabalhava. A comédia não é um gênero fácil", explicou.
Sobre seu personagem, Bernal disse que "se veste, fala como um italiano, como um estereótipo do que ele acredita que é italiano, mas é latino-americano e quando começa a lembrar sua mãe tudo sai em seu idioma" indicou o ator.
A trama tem como origem a história real do chamado "Clube Diz Giulietta", uma organização de voluntárias que se dedica a responder as cartas de amor que milhares de pessoas escrevem à Julieta inventada por Shakespeare na busca de consolo e conselho.
Algumas destas mensagens são depositadas diretamente nos muros da casa dedicada em Verona ao romance de Romeo e Julieta, lugar que Sophie descobre no filme.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Gerard Butler vive vilão em Coriolano de Shakespeare
O ator Gerard Butler, atualmente em cartaz com o filme Caçador de Recompensas - no qual contracena com Jennifer Aniston-, está gravando cenas do filme Coriolano, baseado na obra homônima de Shakespeare.
As gravações estão acontecendo na Sérvia, sob o comando de Ralph Fiennes, que faz sua estreia como diretor. Butler faz o vilão Tullus Aufidius, enquanto Fiennes faz o personagem-título.
O filme será uma adaptação contemporânea da obra e é um projeto de longa data de Fiennes desde que fez o papel no teatro há mais de uma década. Também está no elenco, Vanessa Redgrave, como mãe de Coriolano.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Mini-curso
Olá!
Desde quarta até sexta-feira, estou cursando o mini-curso Literatura de Massa e Romance Sentimental. A professora citou nada mais nada menos que Shakespeare. E porquê?
Ora, pois, antigamente o autor escrevia para o grande público , ou seja, o povão.Numa linguagem popular e acessível para a grande massa. Então não preciso ter tanto medo de ler Shakespeare!
Apesar de nós não entendermos algumas palavras ou pronomes de tratamento por causa das mudanças que ocorreram no inglês. Isto não é motivo de desprezá-lo ou achar que é muito erudito. Antes de criticarmos precisamos conhecer!
Abraços e até breve!
Desde quarta até sexta-feira, estou cursando o mini-curso Literatura de Massa e Romance Sentimental. A professora citou nada mais nada menos que Shakespeare. E porquê?
Ora, pois, antigamente o autor escrevia para o grande público , ou seja, o povão.Numa linguagem popular e acessível para a grande massa. Então não preciso ter tanto medo de ler Shakespeare!
Apesar de nós não entendermos algumas palavras ou pronomes de tratamento por causa das mudanças que ocorreram no inglês. Isto não é motivo de desprezá-lo ou achar que é muito erudito. Antes de criticarmos precisamos conhecer!
Abraços e até breve!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Lynn Redgrave morre aos 67 anos
1943-2010
Site: Cine Cartaz
A dinastia Redgrave, uma das mais importantes do teatro britânico, perdeu mais uma das suas estrelas Lynn Redgrave foi duas vezes nomeada para os Óscares: como melhor actriz por "Georgy Girl" (1966, Silvio Narizzano), um dos filmes-chave da Londres dos swinging sixties, hoje recordado pela canção-título dos Seekers, e como melhor actriz secundária por "Deuses e Monstros" (1998, Bill Condon). Mas a actriz, que morreu no domingo aos 67 anos, nunca teve a carreira que o seu talento merecia.
Nos 30 anos que separaram as suas duas nomeações da Academia, a irmã mais nova de Vanessa Redgrave participou em duas dezenas de filmes pouco recordados e fez carreira na televisão americana (como actriz convidada em séries como "O Barco do Amor", "Crime Disse Ela" ou, mais recentemente, "Donas-de-Casa Desesperadas" e "Betty Feia").
Lynn, contudo, nunca se preocupou com o que os outros pensavam das suas opções de carreira - era "uma actriz profissional", dizia, para quem cada papel era uma oportunidade de trabalho. E foi no teatro que a sua estrela mais brilhou, como conviria à filha de Michael Redgrave, um dos maiores actores britânicos do seu tempo - sendo também através do teatro que conseguiu estabelecer uma relação de afecto com o pai.
Depois de estudos na Central School of Speech and Drama, Lynn estreou-se em 1962 no Sonho de "Uma Noite de Verão", de Shakespeare, e foi no ano seguinte uma das actrizes fundadoras do National Theatre de Laurence Olivier, tendo representado peças de Noël Coward, George Bernard Shaw ou David Hare e contracenado com Maggie Smith, Derek Jacobi ou Peter O"Toole.
No espectáculo autobiográfico Shakespeare for My Father, um enorme sucesso na Broadway em 1994, Lynn evocava a sua infância no seio de uma das mais aclamadas dinastias do teatro inglês, num exorcismo terapêutico que a lançou igualmente numa inesperada carreira dramatúrgica.
Lynn escreveria, encenaria e representaria mais três peças relacionadas com a história da sua família, The Mandrake Root (sobre a sua mãe, Rachel Kempson), Nightingale (sobre a avó materna) e Rachel and Juliet (sobre a relação entre a mãe e a peça de Shakespeare Romeu e Julieta). Contracenou ainda várias vezes com a irmã - nomeadamente em 1990 numa lendária encenação londrina das Três Irmãs, de Tchekov, durante a qual Vanessa e Lynn cortaram relações (reconciliar-se-iam depois).
Lynn fora diagnosticada com cancro da mama em 2002 e, depois de uma mastectomia, escreveu com a filha Annabel um diário da sua convalescença. Este é mais um duro golpe para a dinastia Redgrave, após a morte, também com cancro, do irmão Corin, em Abril, e o acidente de esqui que vitimou a sobrinha Natasha Richardson, em Março do ano passado.
Texto escrito por Jorge Mourin
terça-feira, 4 de maio de 2010
Companhia Teatral do Chiado leva A Bíblia e Shakespeare ao Europarque
Pela primeira vez, Santa Maria da Feira recebe a comédia A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d’uma assentada).
Dois dos mais conhecidos espectáculos da Companhia Teatral do Chiado (CTC) - A Bíblia… e As Obras Completas de William Shakespeare (em 97 minutos) – vão estar em cena no Europarque, entre 6 e 8 de Maio. A digressão conta com quatro sessões, duas para cada peça, onde se inclui uma sessão especial d’As Obras Completas… para escolas.
A Bíblia… sobe ao palco nos dias 6 e 7, pelas 21h30 enquanto As Obras Completas… vão estar em cena no dia 8, também às 21h30. Esta peça, que já esteve em exibição em Santa Maria da Feira e cujo sucesso motivou o seu regresso, conta ainda com uma sessão especial para escolas, no dia 6 às 15h00. Todas as exibições têm lugar no Grande Auditório do Europarque.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais (CTT Correios, El Corte Inglés, Livraria Bertrand, Media Markt, Livraria Almedina, Lojas Singer, Lojas Electric Co., Worten, Fnac, Bliss, Lojas Abreu, Livraria Bulhosa e Ticketline) e os preços variam entre os 5 euros, para os grupos escolares, e os 15 euros, para a 1ª Plateia das restantes sessões.
Para quem pretenda assistir aos dois espectáculos existe um bilhete com um preço promocional de 20 euros.
Para mais informações sobre os espectáculos consulte www.companhiateatraldochiado.pt
Matéria retirada do site: Escape by expresso.
Dois dos mais conhecidos espectáculos da Companhia Teatral do Chiado (CTC) - A Bíblia… e As Obras Completas de William Shakespeare (em 97 minutos) – vão estar em cena no Europarque, entre 6 e 8 de Maio. A digressão conta com quatro sessões, duas para cada peça, onde se inclui uma sessão especial d’As Obras Completas… para escolas.
A Bíblia… sobe ao palco nos dias 6 e 7, pelas 21h30 enquanto As Obras Completas… vão estar em cena no dia 8, também às 21h30. Esta peça, que já esteve em exibição em Santa Maria da Feira e cujo sucesso motivou o seu regresso, conta ainda com uma sessão especial para escolas, no dia 6 às 15h00. Todas as exibições têm lugar no Grande Auditório do Europarque.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais (CTT Correios, El Corte Inglés, Livraria Bertrand, Media Markt, Livraria Almedina, Lojas Singer, Lojas Electric Co., Worten, Fnac, Bliss, Lojas Abreu, Livraria Bulhosa e Ticketline) e os preços variam entre os 5 euros, para os grupos escolares, e os 15 euros, para a 1ª Plateia das restantes sessões.
Para quem pretenda assistir aos dois espectáculos existe um bilhete com um preço promocional de 20 euros.
Para mais informações sobre os espectáculos consulte www.companhiateatraldochiado.pt
Matéria retirada do site: Escape by expresso.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Grupo de estudo
Olá!
Só uma informação: O nosso grupo de estudo de Shakespeare irá começar novamente neste semestre no dia 14/05 ( sexta-feira) às 11h na sala 13 do NLE.
Esperamos por vocês lá. A Prof Salete vai continuar a falar sobre Sonho de Uma Noite de Verão. A xerox da análise está na xerox do Edílson.
Abraços!! e até lá.
Qualquer dúvida só postar aqui no blog.
Só uma informação: O nosso grupo de estudo de Shakespeare irá começar novamente neste semestre no dia 14/05 ( sexta-feira) às 11h na sala 13 do NLE.
Esperamos por vocês lá. A Prof Salete vai continuar a falar sobre Sonho de Uma Noite de Verão. A xerox da análise está na xerox do Edílson.
Abraços!! e até lá.
Qualquer dúvida só postar aqui no blog.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Semana de Humanidades
Olá, Boa Tarde!
Na próxima semana, tanto na UFC quanto na UECE haverá de terça a sexta-feira a semana de humanidades.
Palestras, minicursos e oficinas serão ofertados durante o dia todo nas duas universidades. Com professores e alunos participando há uma interação melhor e fora da sala de aula. Muitos alunos também apresentarão trabalhos em pôster.
Qualquer informação a mais é só dá uma olhadinha no site da UFC.
Abraços.. e até lá!
Na próxima semana, tanto na UFC quanto na UECE haverá de terça a sexta-feira a semana de humanidades.
Palestras, minicursos e oficinas serão ofertados durante o dia todo nas duas universidades. Com professores e alunos participando há uma interação melhor e fora da sala de aula. Muitos alunos também apresentarão trabalhos em pôster.
Qualquer informação a mais é só dá uma olhadinha no site da UFC.
Abraços.. e até lá!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
'Troilo e Créssida’ de William Shakespeare
Uma peça inédita que dá o poder às mulheres
Esta matéria foi retirada do site Correio da Manhã.
Há 30 anos que o encenador Mário Barradas queria levar à cena ‘Troilo e Créssida’, de William Shakespeare – texto que permanecia inédito nos palcos nacionais.
O projeto até chegou a estar em cima da mesa, numa co-produção entre o Cendrev – Centro Dramático de Évora e o Teatro Nacional D. Maria II, mas só agora, depois da morte do encenador (no ano passado), uma colaboração entre três estruturas de produção permitirá realizar um sonho antigo.
O espectáculo – que estreou esta quinta-feira no Teatro Municipal de Almada, sob a direcção de Joaquim Benite – resulta, mais concretamente, de uma coprodução entre a Companhia de Teatro de Almada, a Companhia de Teatro de Braga (CTB) e a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, e segundo o encenador (que neste trabalho contou com a colaboração de José Martins), “é uma espécie de cruzada anti-heróica”.
“É um texto que eu tinha lido há 30 anos e nunca pensei fazer... Tenho feito peças de Shakespeare, tenho, inclusivamente, planos para fazer outras, mas esta não era uma delas”, revela, acrescentando que depois de a reler, recentemente, mudou de ideias – dada a sua originalidade.
“É um texto que Shakespeare elaborou usando estilos diferentes: ele junta a comédia dell’arte com o drama, a farsa com a tragédia. No fim, porém, há aquela unidade esquisita que é típica das peças do Shakespeare e que continua a fascinar o público contemporâneo.”
Em ‘Troilo e Créssida’ Benite diz ter sublinhado a questão feminista – que lhe pareceu uma das chaves mestras da peça. “Há quem diga que a peça é enigmática, mas eu não acho. Para mim, é um texto que ainda hoje pode ser lido como um manifesto feminista, já que o protagonista não é um homem, mas antes uma mulher. Troilo é fraco, Créssida é forte. É, de certa forma, uma mulher moderna, que faz frente a qualquer situação.”
Sobre a coprodução, Benite diz que é uma forma de “rentabilizar os financiamentos do ministério da Cultura”. “Felizmente está a tornar-se popular entre nós”, comenta.
“É algo que no teatro europeu já se faz há muito... Aqui é que ninguém queria sair da sua capelinha. Mas é óbvio que é possível ir mais longe se trabalharmos em conjunto. Este espetáculo, por exemplo, que tem um elenco de mais de vinte atores, nunca teria sido possível a não ser em colaboração com outras estruturas”, remata.
Com cenografia e figurinos de Christian Rätz, o elenco é composto por atores da Companhia de Teatro de Braga (André Laires, Jaime Soares e Mónica Lara) e por atores habituais de Almada, entre os quais Alberto Quaresma, André Gomes, Carlos Santos, Luzia Paramés ou Maria Frade. Luís Vicente, diretor artístico da ACTA também entra no espetáculo como ator.
‘Troilo e Créssida’ estará no Teatro Municipal de Almada até 16 de Maio, seguindo depois para digressão nacional: Auditório Municipal de Lagoa (22 e 23) e Teatro Circo de Braga (3, 4, 5 de Junho).
Esta matéria foi retirada do site Correio da Manhã.
Há 30 anos que o encenador Mário Barradas queria levar à cena ‘Troilo e Créssida’, de William Shakespeare – texto que permanecia inédito nos palcos nacionais.
O projeto até chegou a estar em cima da mesa, numa co-produção entre o Cendrev – Centro Dramático de Évora e o Teatro Nacional D. Maria II, mas só agora, depois da morte do encenador (no ano passado), uma colaboração entre três estruturas de produção permitirá realizar um sonho antigo.
O espectáculo – que estreou esta quinta-feira no Teatro Municipal de Almada, sob a direcção de Joaquim Benite – resulta, mais concretamente, de uma coprodução entre a Companhia de Teatro de Almada, a Companhia de Teatro de Braga (CTB) e a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, e segundo o encenador (que neste trabalho contou com a colaboração de José Martins), “é uma espécie de cruzada anti-heróica”.
“É um texto que eu tinha lido há 30 anos e nunca pensei fazer... Tenho feito peças de Shakespeare, tenho, inclusivamente, planos para fazer outras, mas esta não era uma delas”, revela, acrescentando que depois de a reler, recentemente, mudou de ideias – dada a sua originalidade.
“É um texto que Shakespeare elaborou usando estilos diferentes: ele junta a comédia dell’arte com o drama, a farsa com a tragédia. No fim, porém, há aquela unidade esquisita que é típica das peças do Shakespeare e que continua a fascinar o público contemporâneo.”
Em ‘Troilo e Créssida’ Benite diz ter sublinhado a questão feminista – que lhe pareceu uma das chaves mestras da peça. “Há quem diga que a peça é enigmática, mas eu não acho. Para mim, é um texto que ainda hoje pode ser lido como um manifesto feminista, já que o protagonista não é um homem, mas antes uma mulher. Troilo é fraco, Créssida é forte. É, de certa forma, uma mulher moderna, que faz frente a qualquer situação.”
Sobre a coprodução, Benite diz que é uma forma de “rentabilizar os financiamentos do ministério da Cultura”. “Felizmente está a tornar-se popular entre nós”, comenta.
“É algo que no teatro europeu já se faz há muito... Aqui é que ninguém queria sair da sua capelinha. Mas é óbvio que é possível ir mais longe se trabalharmos em conjunto. Este espetáculo, por exemplo, que tem um elenco de mais de vinte atores, nunca teria sido possível a não ser em colaboração com outras estruturas”, remata.
Com cenografia e figurinos de Christian Rätz, o elenco é composto por atores da Companhia de Teatro de Braga (André Laires, Jaime Soares e Mónica Lara) e por atores habituais de Almada, entre os quais Alberto Quaresma, André Gomes, Carlos Santos, Luzia Paramés ou Maria Frade. Luís Vicente, diretor artístico da ACTA também entra no espetáculo como ator.
‘Troilo e Créssida’ estará no Teatro Municipal de Almada até 16 de Maio, seguindo depois para digressão nacional: Auditório Municipal de Lagoa (22 e 23) e Teatro Circo de Braga (3, 4, 5 de Junho).
quarta-feira, 28 de abril de 2010
TEATRO- Shakespeare em Almada
Como a nossa enquete mesmo traz, algumas novidades e news sobre o que está acontecendo no mundo relacionado a Shakespeare.O site é Dn cartaz.
Em Troilo & Créssida, pela primeira vez em cena em Portugal, na quinta-feira,dia 29, no Teatro de Almada, Shakespeare usa a guerra entre gregos e troianos para mostrar a humanidade vista à sua lupa, e ridicularizá-la através do riso.
Em entrevista à Lusa, Joaquim Benite, encenador da peça, afirmou que "esta é uma história sobre a guerra e sobre o amor, mas muito mais do que isso".
"Esta é considerada uma das peças mais interessantes, mais complexas e mais ricas de Shakespeare, tanto do ponto de vista da temática como do ponto de vista do realismo poético", acrescentou.
É uma lupa posta com circunstância nos vícios dos homens do seu tempo que os homens da história de hoje não perderam.
Para o encenador, "é o resultado de uma observação minuciosa da humanidade e de todos os aspectos negativos e positivos do comportamento humano".
Em cena, acredita Benite, Shakespeare quis "colocar a impossibilidade do amor numa situação extrema de confronto, condenando a violência da guerra e, olhando para o carácter burlesco de algumas cenas, quis destruir, pelo riso, tudo aquilo que a violência, o desejo de poder e a ambição têm de verdadeiramente ridículo e de desnecessário, de exterior à natureza humana".
O enredo da história escrita nos primeiros anos do século XVI, e que se desenrola em plena Guerra de Tróia, apoiado num romance, é, assim, pretexto do autor para ilustrar a rivalidade entre Espanha e Inglaterra, criticar políticos e aplaudir a mulher moderna.
Joaquim Benite explica que se trata de uma metáfora sobre o confronto de dois mundos: "Um com valores que já nesta época estavam em regressão, como os apresentados pela Espanha, e os valores modernos do comércio, do desenvolvimento da burguesia em Inglaterra".
Os troianos são os espanhóis, os gregos são os ingleses, "mais abertos, mais despidos da preocupação por valores morais, históricos ou nacionais, e muito mais movidos pelo interesse".
Aqui cabe ainda a crítica aos políticos, que surgem em cena a fazer discursos patrióticos, deixando, no entanto, muito visíveis os interesses pessoais, as rivalidades, os desejos de poder e as ambições por detrás do apregoado amor à pátria.
O elogio à mulher faz-se através da história de Créssida, uma troiana apaixonada pelo troiano Troilo, e que acaba, pelas vicissitudes da guerra, por ser trocada por um prisioneiro: "Aparece-nos como uma espanhola dos anos 70 que tivesse assumido a mentalidade e a personalidade de uma inglesa da mesma época", considera o encenador.
"É uma mulher que, confrontada com o amor e com a perturbação que a guerra sempre implica, escolhe, não o convento, nem a morte, como outras personagens de Shakespeare, mas a adaptação e a sobrevivência. E esta é uma posição moderna", acrescentou.
Joaquim Benite considera que, "pela profundidade, globalidade e diversos níveis de leitura", esta é uma peça que olha para os nossos dias com tanto sentido como aquele que tinha há cinco séculos, e cita Eugène Ionesco: "Deus criou o universo e Shakespeare criou a humanidade".
Troilo & Créssida estreia na quinta feira,dia 29, às 21:30, na sala principal do Teatro Municipal de Almada, e fica em cena até 16 de Maio.
A peça, que foi uma coprodução da Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Teatro do Algarve e Companhia de Teatro de Braga, vai ainda passar pelo Auditório Municipal de Lagoa, a 22 e 23 de Maio, e pelo Theatro Circo de Braga, de 3 a 5 de Junho.
Em Troilo & Créssida, pela primeira vez em cena em Portugal, na quinta-feira,dia 29, no Teatro de Almada, Shakespeare usa a guerra entre gregos e troianos para mostrar a humanidade vista à sua lupa, e ridicularizá-la através do riso.
Em entrevista à Lusa, Joaquim Benite, encenador da peça, afirmou que "esta é uma história sobre a guerra e sobre o amor, mas muito mais do que isso".
"Esta é considerada uma das peças mais interessantes, mais complexas e mais ricas de Shakespeare, tanto do ponto de vista da temática como do ponto de vista do realismo poético", acrescentou.
É uma lupa posta com circunstância nos vícios dos homens do seu tempo que os homens da história de hoje não perderam.
Para o encenador, "é o resultado de uma observação minuciosa da humanidade e de todos os aspectos negativos e positivos do comportamento humano".
Em cena, acredita Benite, Shakespeare quis "colocar a impossibilidade do amor numa situação extrema de confronto, condenando a violência da guerra e, olhando para o carácter burlesco de algumas cenas, quis destruir, pelo riso, tudo aquilo que a violência, o desejo de poder e a ambição têm de verdadeiramente ridículo e de desnecessário, de exterior à natureza humana".
O enredo da história escrita nos primeiros anos do século XVI, e que se desenrola em plena Guerra de Tróia, apoiado num romance, é, assim, pretexto do autor para ilustrar a rivalidade entre Espanha e Inglaterra, criticar políticos e aplaudir a mulher moderna.
Joaquim Benite explica que se trata de uma metáfora sobre o confronto de dois mundos: "Um com valores que já nesta época estavam em regressão, como os apresentados pela Espanha, e os valores modernos do comércio, do desenvolvimento da burguesia em Inglaterra".
Os troianos são os espanhóis, os gregos são os ingleses, "mais abertos, mais despidos da preocupação por valores morais, históricos ou nacionais, e muito mais movidos pelo interesse".
Aqui cabe ainda a crítica aos políticos, que surgem em cena a fazer discursos patrióticos, deixando, no entanto, muito visíveis os interesses pessoais, as rivalidades, os desejos de poder e as ambições por detrás do apregoado amor à pátria.
O elogio à mulher faz-se através da história de Créssida, uma troiana apaixonada pelo troiano Troilo, e que acaba, pelas vicissitudes da guerra, por ser trocada por um prisioneiro: "Aparece-nos como uma espanhola dos anos 70 que tivesse assumido a mentalidade e a personalidade de uma inglesa da mesma época", considera o encenador.
"É uma mulher que, confrontada com o amor e com a perturbação que a guerra sempre implica, escolhe, não o convento, nem a morte, como outras personagens de Shakespeare, mas a adaptação e a sobrevivência. E esta é uma posição moderna", acrescentou.
Joaquim Benite considera que, "pela profundidade, globalidade e diversos níveis de leitura", esta é uma peça que olha para os nossos dias com tanto sentido como aquele que tinha há cinco séculos, e cita Eugène Ionesco: "Deus criou o universo e Shakespeare criou a humanidade".
Troilo & Créssida estreia na quinta feira,dia 29, às 21:30, na sala principal do Teatro Municipal de Almada, e fica em cena até 16 de Maio.
A peça, que foi uma coprodução da Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Teatro do Algarve e Companhia de Teatro de Braga, vai ainda passar pelo Auditório Municipal de Lagoa, a 22 e 23 de Maio, e pelo Theatro Circo de Braga, de 3 a 5 de Junho.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O grupo
Olá, Boa tarde!
Pessoal, estou aqui para avisar que em breve voltará as reuniões nas sextas-feiras no Núcleo de Línguas da UECE sobre Shakespeare.
Provavelmente, só na próxima semana, pois esta semana é de boas vindas para os calouros, e também ocorrerá a semana de Humanidades na UFC e na UECE. Se você não se inscreveu.. Corra que talvez ainda possa fazer a inscrição. Há muitos minicursos muito interessantes!!
Qualquer coisa fiquem de olho no blog, ou então irão perder as informações. Brincadeirinha! Vou colocar estas informações no blog da coordenação de Letras também.
Abraços.
Pessoal, estou aqui para avisar que em breve voltará as reuniões nas sextas-feiras no Núcleo de Línguas da UECE sobre Shakespeare.
Provavelmente, só na próxima semana, pois esta semana é de boas vindas para os calouros, e também ocorrerá a semana de Humanidades na UFC e na UECE. Se você não se inscreveu.. Corra que talvez ainda possa fazer a inscrição. Há muitos minicursos muito interessantes!!
Qualquer coisa fiquem de olho no blog, ou então irão perder as informações. Brincadeirinha! Vou colocar estas informações no blog da coordenação de Letras também.
Abraços.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
A importância de Shakespeare
Este texto foi extraído do site Brasil escola. Boa leitura!
O crítico e dramaturgo alemão Gotthold Ephraim Lessing foi um dos primeiros a recomendar aos britânicos que tomassem Shakespeare -- cuja obra data do século XVI e tipifica o direito do artista criativo de inventar suas próprias formas e ultrapassar qualquer cânone estético ou técnico -- como modelo para uma literatura nacional. A obra shakespeariana influenciou românticos de todas as nacionalidades. Embora não negassem o perigo da liberdade excessiva, os românticos não pretendiam uma fórmula de sucesso, mas valorizavam a exploração, a invenção e a multiplicidade das emoções e verdades que levariam à revigoração uma cultura decadente. O dramaturgo inglês representava também a possibilidade de quebrar a hegemonia da tragédia francesa na Europa e, com ela, a tirania cultural exercida pela França.
A literatura romântica britânica prenunciou-se na novela gótica, iniciada com o famoso The Castle of Otranto, (1765; O castelo de Otranto) de Horace Walpole. As reconstruções de ambientes medievais, os cenários históricos e exóticos e a revalorização do lúgubre nessas obras definiram alguns dos traços do romantismo. Os romances históricos de Walter Scott transcenderam as fronteiras britânicas. Ambientados na Escócia medieval, ilustram a extensão da curiosidade romântica pelo incomum, já que a Escócia era vista como um lugar selvagem, fora dos centros civilizados, e a Idade Média, como um período igualmente bárbaro e distanciado no tempo. William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge criaram uma teoria poética baseada no livre fluxo das emoções intensas e na fantasia, que norteou a produção de John Keats, Percy Shelley e Lord Byron.
Na França, o gosto romântico pelo selvagem e o primitivo foi antecipado por Jean-Jacques Rousseau, que defendia um modo de vida natural, sem a influência alienante da civilização. Madame de Staël, que realizou um retrato idealizado da Alemanha em De l'Allemagne (1813; Da Alemanha), e François Chateaubriand, cuja obra Le Génie du christianisme (1802; O gênio do cristianismo) não impediu as dúvidas acerca de seu espírito católico, foram considerados os primeiros escritores românticos do país.
Na França a classificação do vocabulário em "nobre" e "comum" -- ou seja, impróprio para a poesia -- estava firmemente estabelecida, inclusive em dicionários. Os românticos, liderados por Victor Hugo, usavam as palavras proibidas sempre que possível e a estréia de Hernani, de Hugo, em 1830, causou por isso grande escândalo. Seu prefácio ao drama Cromwell (1827) constitui verdadeiro manifesto literário. Dentre seus principais romances destacam-se Notre-Dame de Paris (1831) e Les Misérables (1862; Os miseráveis).
Na Rússia, Espanha e Polônia, a literatura romântica também se desenvolveu. Na Itália, Portugal e Estados Unidos, o movimento teve forte caráter nacionalista.
O crítico e dramaturgo alemão Gotthold Ephraim Lessing foi um dos primeiros a recomendar aos britânicos que tomassem Shakespeare -- cuja obra data do século XVI e tipifica o direito do artista criativo de inventar suas próprias formas e ultrapassar qualquer cânone estético ou técnico -- como modelo para uma literatura nacional. A obra shakespeariana influenciou românticos de todas as nacionalidades. Embora não negassem o perigo da liberdade excessiva, os românticos não pretendiam uma fórmula de sucesso, mas valorizavam a exploração, a invenção e a multiplicidade das emoções e verdades que levariam à revigoração uma cultura decadente. O dramaturgo inglês representava também a possibilidade de quebrar a hegemonia da tragédia francesa na Europa e, com ela, a tirania cultural exercida pela França.
A literatura romântica britânica prenunciou-se na novela gótica, iniciada com o famoso The Castle of Otranto, (1765; O castelo de Otranto) de Horace Walpole. As reconstruções de ambientes medievais, os cenários históricos e exóticos e a revalorização do lúgubre nessas obras definiram alguns dos traços do romantismo. Os romances históricos de Walter Scott transcenderam as fronteiras britânicas. Ambientados na Escócia medieval, ilustram a extensão da curiosidade romântica pelo incomum, já que a Escócia era vista como um lugar selvagem, fora dos centros civilizados, e a Idade Média, como um período igualmente bárbaro e distanciado no tempo. William Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge criaram uma teoria poética baseada no livre fluxo das emoções intensas e na fantasia, que norteou a produção de John Keats, Percy Shelley e Lord Byron.
Na França, o gosto romântico pelo selvagem e o primitivo foi antecipado por Jean-Jacques Rousseau, que defendia um modo de vida natural, sem a influência alienante da civilização. Madame de Staël, que realizou um retrato idealizado da Alemanha em De l'Allemagne (1813; Da Alemanha), e François Chateaubriand, cuja obra Le Génie du christianisme (1802; O gênio do cristianismo) não impediu as dúvidas acerca de seu espírito católico, foram considerados os primeiros escritores românticos do país.
Na França a classificação do vocabulário em "nobre" e "comum" -- ou seja, impróprio para a poesia -- estava firmemente estabelecida, inclusive em dicionários. Os românticos, liderados por Victor Hugo, usavam as palavras proibidas sempre que possível e a estréia de Hernani, de Hugo, em 1830, causou por isso grande escândalo. Seu prefácio ao drama Cromwell (1827) constitui verdadeiro manifesto literário. Dentre seus principais romances destacam-se Notre-Dame de Paris (1831) e Les Misérables (1862; Os miseráveis).
Na Rússia, Espanha e Polônia, a literatura romântica também se desenvolveu. Na Itália, Portugal e Estados Unidos, o movimento teve forte caráter nacionalista.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Romeo and Juliet- Part III
Esta é a última parte da versão animada de Romeo and Juliet. Espero que tenham gostado, e caso queiram ver mais, é só dar dicas para trazer as outras peças em versão animada ou em outros tipos de versões, por exemplo em animes...
inté!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Romeo and Juliet- Part II
Como havia prometido, esta é a parte II da versão animada da BBC de Londres sobre a história de Romeo e Julieta.
Apreciem.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Romeo and Juliet- Part-I
Esta é uma versão animada de Romeo and Juliet feita pela BBC de Londres. Nossa, mas uma daquelas versões adaptadas para crianças e adultos que não conhecem tão bem a sua obra. Contém legenda, porém é inglês. Mas, dá para entender bem!!!
Espero que gostem!! Nos próximos dias.. colocarei as outras partes! Cenas dos próximos capítulos, a gente se encontra aqui todo , no mesmo web blog canal!
terça-feira, 20 de abril de 2010
Soneto 35
Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;
Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;
Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço
Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;
Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;
Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço
Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A little toy!
Você imaginou chegar numa loja de brinquedos e encontrar nada mais e nada menos que o brinquedo do William Shakespeare? Seria engraçado, se não fosse verdade!! Nada mais é a pura realidade, tanto que a prova está fotografada aí!! Ainda não sei se esse toy já está circulando pelo nosso país tupiniquim, mas por ai afora, com certeza!
E o que você achou desse brinquedo?? Você compraria? E quanto daria nessa peça? Deixe sugestões... Aguardo ansiosa!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Saraiva livraria
Bom dia pessoal!!
Ontem de noite, fui enfim até a nova livraria Saraiva do Shopping Iguatemi!! Lá , eu vi com esses próprios olhos milhões de estantes com vários livros de todas as línguas sobre muitos assuntos.Quase surtei!!
Não sabia por onde começar!! Fiquei em pânico, pois precisa-se de dinheiro para comprar aquilo tudo!! Mas, há um livro com todos os trabalhos de Shakespeare em inglês por 38 reais... Inacreditável!! Só que a capa dele tem uma foto que não o favorecia!!!
Além disso, tinha os livros do Oscar Wilde, Vírginia Wolf, Jane Austen e etc... Os livros da Penguim são baratíssimos, somente 6 reais cada. Porém, os que eu procurava faltava. Só tinha Frankstein da Mary Shelley. Aí também não vamos exagerar... Então comprei um CD do ABBA, com suas melhores músicas por 16 reais. E também uma coleção de 4 livros: Os delírios de consumo de Beck Bloom, O diabo veste Prada, Sex and the City e O diário de Bridget Jones. Nossa tudo pro 50 reais. Gente, assim vou a falência!! Chega, agora só irei lá no próximo mês...
Mas, eu recomendo dá uma passadinha, pois tem muita coisa interessante e barata.
até mais!
Ontem de noite, fui enfim até a nova livraria Saraiva do Shopping Iguatemi!! Lá , eu vi com esses próprios olhos milhões de estantes com vários livros de todas as línguas sobre muitos assuntos.Quase surtei!!
Não sabia por onde começar!! Fiquei em pânico, pois precisa-se de dinheiro para comprar aquilo tudo!! Mas, há um livro com todos os trabalhos de Shakespeare em inglês por 38 reais... Inacreditável!! Só que a capa dele tem uma foto que não o favorecia!!!
Além disso, tinha os livros do Oscar Wilde, Vírginia Wolf, Jane Austen e etc... Os livros da Penguim são baratíssimos, somente 6 reais cada. Porém, os que eu procurava faltava. Só tinha Frankstein da Mary Shelley. Aí também não vamos exagerar... Então comprei um CD do ABBA, com suas melhores músicas por 16 reais. E também uma coleção de 4 livros: Os delírios de consumo de Beck Bloom, O diabo veste Prada, Sex and the City e O diário de Bridget Jones. Nossa tudo pro 50 reais. Gente, assim vou a falência!! Chega, agora só irei lá no próximo mês...
Mas, eu recomendo dá uma passadinha, pois tem muita coisa interessante e barata.
até mais!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Vasculhada
Bom Dia galera!!
Ontem de tarde, eu fui à bienal internacional no Centro de Convenções. A primeira impressão parecia do caos imediato!! eheheh. Mas, depois percebi vários estandes legais, muitas coisas baratas e dadas de graça, como revistas, cartões, blocos etc..
Levem dinheiro, porque você vê tantas opções que deseja comprar tudo!! Por exemplo eu comprei o livro que fala do Cid Moreira escrito pela Fátima , sua esposa. De opção de presente para minha mãe, comprei o livro Minha Fama de Mau sobre a vida do Erasmo Carlos. Aliás , muito caro e sem descontos!!
Na área mais alternativa, pela Livraria Arte e Ciência, consegui comprar o livro O Perfume por 20 reais. Muito barato!! Lá, tinha várias coleções, as trilogias e livros traduzidos de atores conhecidos.Porém, teve um que me chamou a atenção foi: o livro completo do Senhor dos Anéis. Não resisti!! Comprei por 104 reais ele todo!!
Além de terem livrarias espanholas, francesas, portuguesas e de outros estados brasileiros. A SBS está com promoções!!! Mas, esperava ter mais livros e literatura, só tinha dicionário e gramática.
Enfim, não esqueçam só até este domingo... Corram enquanto é tempo.
abraços!
Ontem de tarde, eu fui à bienal internacional no Centro de Convenções. A primeira impressão parecia do caos imediato!! eheheh. Mas, depois percebi vários estandes legais, muitas coisas baratas e dadas de graça, como revistas, cartões, blocos etc..
Levem dinheiro, porque você vê tantas opções que deseja comprar tudo!! Por exemplo eu comprei o livro que fala do Cid Moreira escrito pela Fátima , sua esposa. De opção de presente para minha mãe, comprei o livro Minha Fama de Mau sobre a vida do Erasmo Carlos. Aliás , muito caro e sem descontos!!
Na área mais alternativa, pela Livraria Arte e Ciência, consegui comprar o livro O Perfume por 20 reais. Muito barato!! Lá, tinha várias coleções, as trilogias e livros traduzidos de atores conhecidos.Porém, teve um que me chamou a atenção foi: o livro completo do Senhor dos Anéis. Não resisti!! Comprei por 104 reais ele todo!!
Além de terem livrarias espanholas, francesas, portuguesas e de outros estados brasileiros. A SBS está com promoções!!! Mas, esperava ter mais livros e literatura, só tinha dicionário e gramática.
Enfim, não esqueçam só até este domingo... Corram enquanto é tempo.
abraços!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Companhia teatral encena 'Romeu e Julieta' no Twitter- pela AFP
LONDRES — O grupo teatral Royal Shakespeare Company lançou nesta segunda-feira uma remontagem interativa de Romeu e Julieta, com as falas clássicas da obra-prima do poeta e dramaturgo substituídas por mensagens no Twitter.
O elenco de cinco atores do RSC está improvisando uma história em tempo real e levemente baseada no clássico romance de Shakespeare durante as próximas cinco semanas.
Utilizando tweets de no máximo 140 caracteres, os atores britânicos conversam entre si para a "plateia" do Twitter. O "diálogo" dos atores será transmitido em celulares e computadores.
Juliet, interpretada por uma atriz de 19 anos, Charlotte Wakefield, é uma adolescente que nunca teve um namorado, mas encontra consolo nos chats da internet.
Na história, a mãe dela, Susan Capulet, 34 anos, morreu em um acidente de carro uma década atrás.
Em um dos tweets, Julieta anexa um link para um vídeo do YouTube que fez em seu quarto, focando no porta-retrato com a foto de sua mãe.
No caminho para a escola, ela publicou um tweet bem informal: "ok, agora meu pai está me ligando do carro! Preciso sair! Gostaria de twittar na escola, mas... não posso. (Prometo voltar depois. Julieta dá tchau, fui!!)".
Um tweet típico de seu irmão, Tybalt, que arrisca ser expulso da escola por mau comportamento, é: "vou me atrasar para a aula porque tenho que tomar café da manhã. Não tô nem aí!".
Os atores precisam improvisar e preparar relatos modernos que ocorreriam na Inglaterra atual, não na Verona da história original.
Os próprios atores estão escrevendo os tweets, tomando inspiração no histórico de seus personagens e em um diário que foi dado a eles.
O projeto, chamado "Such Tweet Sorrow" (Uma dor tão 'tweet', em tradução livre) em uma brincadeira de palavras com a frase "a despedida é uma dor tão doce" do texto de Romeu e Julieta, é uma co-produção com uma companhia que produz entretenimento para celulares, TV e Internet.
O diretor artístico do RSC, Michael Boyd, afirmou que o objetivo da companhia teatral famosa no mundo todo sempre foi "colocar atores e plateia juntos". "Estamos ansiosos para ver como as pessoas vão reagir a esse novo jeito de atuar", completou.
O elenco de cinco atores do RSC está improvisando uma história em tempo real e levemente baseada no clássico romance de Shakespeare durante as próximas cinco semanas.
Utilizando tweets de no máximo 140 caracteres, os atores britânicos conversam entre si para a "plateia" do Twitter. O "diálogo" dos atores será transmitido em celulares e computadores.
Juliet, interpretada por uma atriz de 19 anos, Charlotte Wakefield, é uma adolescente que nunca teve um namorado, mas encontra consolo nos chats da internet.
Na história, a mãe dela, Susan Capulet, 34 anos, morreu em um acidente de carro uma década atrás.
Em um dos tweets, Julieta anexa um link para um vídeo do YouTube que fez em seu quarto, focando no porta-retrato com a foto de sua mãe.
No caminho para a escola, ela publicou um tweet bem informal: "ok, agora meu pai está me ligando do carro! Preciso sair! Gostaria de twittar na escola, mas... não posso. (Prometo voltar depois. Julieta dá tchau, fui!!)".
Um tweet típico de seu irmão, Tybalt, que arrisca ser expulso da escola por mau comportamento, é: "vou me atrasar para a aula porque tenho que tomar café da manhã. Não tô nem aí!".
Os atores precisam improvisar e preparar relatos modernos que ocorreriam na Inglaterra atual, não na Verona da história original.
Os próprios atores estão escrevendo os tweets, tomando inspiração no histórico de seus personagens e em um diário que foi dado a eles.
O projeto, chamado "Such Tweet Sorrow" (Uma dor tão 'tweet', em tradução livre) em uma brincadeira de palavras com a frase "a despedida é uma dor tão doce" do texto de Romeu e Julieta, é uma co-produção com uma companhia que produz entretenimento para celulares, TV e Internet.
O diretor artístico do RSC, Michael Boyd, afirmou que o objetivo da companhia teatral famosa no mundo todo sempre foi "colocar atores e plateia juntos". "Estamos ansiosos para ver como as pessoas vão reagir a esse novo jeito de atuar", completou.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Leitura
Olá!
Eu soube que neste fim de semana teve várias palestras relatando a questão da leitura e a importância que deve se dar ao livro.Muitas vezes, nós preferimos gastar horas em frente a televisão, ao invés de ler algo, tipo: jornal, revista ou um livro.
Ainda não fui a Bienal Internacional, mas já ouvi bons comentários. Além de palestras, há shows, lançamentos de obras, e muita gente para trocar uma ideia ou apenas bater um papinho....
SE levanta dessa poltrona ou da cama, e vai até o Centro de Convenções! É melhor que assistir os programas de sempre!!!
inté!
Eu soube que neste fim de semana teve várias palestras relatando a questão da leitura e a importância que deve se dar ao livro.Muitas vezes, nós preferimos gastar horas em frente a televisão, ao invés de ler algo, tipo: jornal, revista ou um livro.
Ainda não fui a Bienal Internacional, mas já ouvi bons comentários. Além de palestras, há shows, lançamentos de obras, e muita gente para trocar uma ideia ou apenas bater um papinho....
SE levanta dessa poltrona ou da cama, e vai até o Centro de Convenções! É melhor que assistir os programas de sempre!!!
inté!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Bienal Internacional do Livro
A partir de hoje até o dia 18/04, a Bienal Internacional do Livro começa no Centro de Convenções, na Av. Washington Soares.
Será uma boa oportunidade para ver as novidades do mercado, se inserir no ramo da literatura, ler e comprar mais livros de diversos assuntos.
Terá lançamentos de obras e vários shows, como do Erasmo Carlos.
Mais informações vocês poderão ver no site da Bienal!!
Então, nos encontramos por lá!!!
Será uma boa oportunidade para ver as novidades do mercado, se inserir no ramo da literatura, ler e comprar mais livros de diversos assuntos.
Terá lançamentos de obras e vários shows, como do Erasmo Carlos.
Mais informações vocês poderão ver no site da Bienal!!
Então, nos encontramos por lá!!!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Trailler do filme Macbeth do Polanski
Olá!
Após as versões animadas, recomendo a vocês assistirem o filme Macbeth (1971) do diretor Roman Polanski. É uma das melhores versões sobre a peça, e muito original!! Uma das cenas de mortes que acontecem no filme faz referência a cena de morte de sua esposa e de seu filho ainda na gestação no final da década de 60. Por isso, logo que ocorreu a morte de sua família, ele quis fazer o filme, por causa de cenas de morte com mães e filhos. É aterrorizante!
Porém, se você for fraco e não gosta de fortes emoções nem se atrevam a assistir!!
até mais!
Assinar:
Postagens (Atom)